17 de out. de 2021

Os primeiros capítulos do livro CONTATOS EXTRATERRESTRES NA AMAZÔNIA

Olá, amigos, 

eu sou a Umaia Ismail e este blog foi criado no intuito de compartilhar temas considerados relevantes dentro da área metafísica e ufológica.

        Desta vez quero compartilhar com vocês os primeiros capítulos do meu livro  CONTATOS EXTRATERRESTRES NA AMAZÔNIA, e se vocês gostarem, escrevam SIM, nos comentários. Dessa forma poderei avisá-los quando o mesmo for lançado em formato virtual👽👽👽.


     É uma grata satisfação poder compartilhar essas  maravilhosas experiências           com vocês😃😃😃    

             Grata pela força e grande abraço.💕                               


                                    INÍCIO DOS CONTATOS

 

    

 

“...nossas pretensas certezas são perigosas, pois podem interromper ou barrar, arrogantemente, a jornada para a plenitude antes mesmo de ser iniciada.”

Roberto Crema, psicoterapeuta,

em “Saúde e Plenitude - Um Caminho para o Ser”

 

“O quarto em que você está sentado agora pode estar livre de todos os sons e distúrbios. Mas, na realidade, a atmosfera do quarto contém os sons e as canções que estão sendo transmitidas agora, por todas as emissoras. Podemos negar a sua existência porque são imperceptíveis para nós?”

Ali Attantawy,

em “Apresentação Geral da Religião do Islã


D

urante vários anos, eu e um grupo de brasileiros mantivemos um estreito laço de amizade com Seres Extraterrestres.

O primeiro contato se deu em 20 de maio de 1978, em Manaus, quando uma jovem baiana, dotada de capacidades psíquicas especiais chamada Bárbara, então com 21 anos de idade, começou a “canalizar”, inicialmente através da escrita automática, mensagens transmitidas por eles.

Durante a noite, após conversas que incluíam as constantes aparições de OVNIs que estavam ocorrendo naquele período no Brasil, a jovem sensitiva havia se sentado à mesa, em seu quarto, com caneta e papéis na mão, com a intenção de escrever uma “carta” a um suposto “amigo do espaço”. Porém, após começar a escrever, foi acometida de profunda sonolência. Quando recobrou a consciência, deparou-se, para sua surpresa, com várias folhas escritas à sua frente - além daquela na qual havia começado a escrever. A letra era difícil de entender e bastante diferente da dela.

Sem compreender o que havia ocorrido, Bárbara procurou um amigo, Mário Sérgio, gaúcho, na época com 18 anos de idade, que gostava de assuntos “incomuns”, e pediu-lhe que tentasse descobrir o que estava escrito naquelas folhas de papel.

Com algum esforço, Mário Sérgio conseguiu “decifrar” o texto, que foi o primeiro de uma série, e que continha a seguinte mensagem:

“Nós somos gente criada pelo mesmo DEUS, pensamos igual a vocês e estamos aqui não para aterrorizar os homens da Terra, mas para alertá-los quanto a um mal que estão fazendo sem perceber. Mal esse que é feito pela ignorância dos terrestres materialistas que vivem envolvidos em um clima de guerra, de poluição mental, que, enfim, não pensam o suficiente para analisar as coisas que fazem e nem mesmo por que existem.

“Somos muitas vezes tomados como causadores de desgraças e descontroles psíquicos. Tudo isso, senhores, fruto de vossas imaginações, pois nossos intentos nunca foram e nunca serão esses. Dia chegará em que, olhando para trás, vocês dirão: “Nossas injustiças nos prejudicaram, nossas falhas nos atrasaram. Temos que corrigir nossos erros!”

“As coisas sempre acontecem no momento certo! O mesmo já aconteceu conosco! Hoje temos um pouco de conhecimento além do de vocês, pois conseguimos, com muito esforço, subir um degrau a mais. Vocês estão apenas um pouco atrasados, mas logo mais passarão adiante e irão sentir que evolução é algo que está em constante movimento. Às vezes nos atrasamos, outros passam à nossa frente, e assim vamos indo.

“Nossa intenção, no momento, é de vos alertar para que procurem analisar mais as coisas. Nosso próximo passo, então, será um contato mais direto e aí as coisas serão diferentes, mas para melhor.

“Continuem a estudar e a pesquisar pois são grandes sinais de que já despertaram. Não nos temam! Aqueles que nos entendem saberão que não somos mistificadores! Mas se quiserem assim pensar não tem importância, pois sabemos que esse é um passo a mais.

“Finalizando, por hoje, gostaríamos de esclarecer que todos somos iguais diante de DEUS, sem a menor diferença.

“Em outra oportunidade lhes contarei um pouco das minhas experiências. Com o tempo saberão quem sou e por que vos falo.

“Que a Paz do Supremo vos envolva agora e sempre!

LAY”

Mário Sérgio se interessava por Ufologia desde os 13 anos de idade, e algumas vezes ia às reuniões da Federação Espírita Amazonense, onde seu pai, Oficial do Exército, era um dos Coordenadores. Quanto à Bárbara, desde muito cedo já demonstrava possuir capacidades psíquicas especiais, atuando como médium desde os 12 anos de idade. Dessa forma, os 2 jovens já possuíam alguma familiaridade com a comunicação entre o plano físico e os planos sutis, mas o fato de Bárbara ter começado a “canalizar” mensagens extraterrestres parecia algo extraordinário até mesmo para eles, e por isso decidiram não contar sobre o ocorrido, até que entendessem realmente o que estava ocorrendo. A única pessoa que viria a compartilhar desse segredo era Maristela, irmã de Mário Sérgio e amiga de Bárbara. 

 Lay, desenhado por Maciel Amorim, artista plástico.

O primeiro contato havia ocorrido no quarto de Bárbara, em um sábado, às 21h00, e por esse motivo ambos resolveram se encontrar no sábado seguinte, no mesmo local e horário, visando facilitar uma possível nova comunicação, que de fato aconteceu, seguindo o mesmo estilo da anterior.

Os 2 jovens passaram então a se reunir semanalmente, algumas vezes com a presença também de Maristela, e durante 5 meses Lay fez uma descrição do modo de vida em seu planeta de origem. Descreveu a aparência física, o tipo de alimentação, o vestuário, a família, a educação, o trabalho, o governo, a tecnologia, as crenças e os costumes dos habitantes do seu mundo. O conteúdo integral das transmissões encontra-se no livro de Mário Sérgio intitulado “MISSÃO TERRA: PREPARANDO O PONTO-BASE (PARTE I)”.

Transcreverei a seguir alguns trechos das mensagens transmitidas durante aquele período, e que considero bastante esclarecedoras:

“Ninguém é superior ao seu semelhante! Se somos criaturas vindas de um mesmo lugar, apenas Aquele que nos criou poderia assim pensar. Desde que cada um tem iguais possibilidades de evoluir, mesmo que uns passem à nossa frente jamais deverão se julgar superiores. Tal julgamento seria próprio de pessoas ambiciosas e destituídas do sentido de igualdade de todos diante de DEUS.”

“Muitas vezes estamos entre os homens da Terra apenas aparecendo e desaparecendo, em lugares desertos, onde não somos vistos por muitos. Queremos desse modo despertá-los e fazê-los acreditar que realmente existe algo além de vocês. Assim procedemos porque não temos uma melhor forma de sermos entendidos. Não podemos simplesmente descer e deixar que tomem conhecimento de muitos fatos, pois se isso ocorresse estaríamos transgredindo as LEIS, o que não é o nosso objetivo.”

“Gostaria, à parte do assunto que estamos tratando, de esclarecer a vocês que, quando mandam seus objetos para cá, os quais chamam NAVES ESPACIAIS, a fim de obterem conhecimentos, eles não nos registram porque, em parte, não o queremos. Não é só por esse motivo, pois há também o aspecto da sua PRIMARIEDADE. Mas se o desejássemos, ELES NOS REGISTRARIAM! Ao chegarem aqui eles apenas vos dão conhecimento das condições atmosféricas e nada mais. Os homens da Terra ainda não estão preparados para receber certos conhecimentos, porque os utilizariam apenas para coisas prejudiciais. E nós não podemos deixar que tal ocorra. Da mesma maneira acontece quando vamos aí. Temos, nessas idas, o máximo de cuidado para não nos verem, pois, se o fizessem, poderiam utilizar contra nós objetos que só servem para nos TRANSFORMAR.”

“Os terrestres ainda não se encontram preparados para receber determinados conhecimentos, pois não saberiam como usá-los; em uma primeira oportunidade os usariam de forma errada, e a culpa seria nossa. Estaríamos passando dos limites e transgredindo O QUE ESTÁ ESCRITO. Por isso, as coisas continuam, por enquanto, como estão.”

“As GALÁXIAS SÃO COMO QUE POSTAS EM ORDEM, E DENTRO DE CADA UMA HÁ UM LIMITE DE EVOLUÇÃO! NA NOSSA GALÁXIA, esse LIMITE DE EVOLUÇÃO se processa DESDE O SER MENOS ESCLARECIDO ATÉ O MAIS ESCLARECIDO; Na GALÁXIA ANTERIOR À NOSSA a evolução vai, retroagindo DO SER MENOS ESCLARECIDO ATÉ O SER DE FORMAS BASTANTE RUDIMENTARES, impossibilitando-os a uma série de fatores; APÓS A NOSSA GALÁXIA, há outra que INICIA SUA FAIXA DE EVOLUÇÃO A PARTIR DO PONTO MÁXIMO DA NOSSA, indo até certo ponto ainda mais elevado. E assim elas vão se sucedendo, uma após outra.”

“JESUS FOI UM COMPANHEIRO DE UMA OUTRA GALÁXIA QUE VEIO PARA ENCAMINHAR OS VOSSOS, POIS NAQUELA ÉPOCA EXISTIA UMA NECESSIDADE DE APARECER ALGUÉM QUE ENSINASSE, ATRAVÉS DE EXEMPLOS, AOS POVOS, PARA QUE VISSEM O QUE ESTAVAM FAZENDO DE ERRADO. SEUS ENSINAMENTOS FICARIAM ATÉ HOJE E FICARÃO PARA SEMPRE, POIS ELE FOI O ENVIADO SUPREMO DE UMA GALÁXIA BASTANTE EVOLUÍDA! Nós não temos ainda o conhecimento suficiente para entendermos os seus totais conhecimentos, pois PERTENCEMOS A UMA MESMA GALÁXIA, ONDE EXISTE UMA FAIXA DE CONHECIMENTOS, SENDO QUE, DENTRO DELA, O SISTEMA (PLANETA) MAIS DOTADO DE CONHECIMENTOS FICA BASTANTE AFASTADO DE NÓS. Nós estamos em uma fase mais evoluída do que vocês, assim como estão em uma fase mais evoluída do que outros, e assim, outros há que estão mais evoluídos do que nós.”

“A EVOLUÇÃO É DIFERENTE PARA CADA UM DE NÓS, assim como é entre vocês. Mas não existe aqui o companheiro que desorganiza ou faz o seu companheiro sofrer, ou que faz algo para prejudicar algum outro. Os companheiros que aqui chegam já estão isentos dos chamados “CARMAS”, e chegam para dar continuidade à sua evolução. Ao saírem daqui da nossa - como dizem - GALÁXIA, passarão para outra, onde serão diferentes as formas de agir, de pensar, de ter conhecimento das coisas. Na Terra todos estão eliminando suas falhas. Alguns já estão quase isentos delas; outros, prontos para serem recebidos por nós. A evolução é contínua. Está sempre prosseguindo. Dependendo de cada um, ela poderá ser rápida ou vagarosa, mas chegará de uma forma ou de outra! TEMOS COMPANHEIROS QUE VÃO À TERRA, NÃO PARA “PAGAR CARMAS”, MAS SIM, PARA TEREM OUTROS CONHECIMENTOS E ESCLARECEREM OS QUE AÍ SE ENCONTRAM. Espero estar sendo entendido, pois estou utilizando os mais simples dos vossos conhecimentos a fim de não ficarem dúvidas. Na medida do possível, levaremos a vocês conhecimentos mais complexos, que exigirão mais profundidade. Companheiros, é dessa forma que a evolução se processa!”

“O NOSSO SISTEMA (PLANETA) É MUITO MAIS ANTIGO DO QUE O DE VOCÊS. Ao se formar, essa formação foi mais rápida, e devido à sua posição em relação ao Sol, sua TRANSFORMAÇÃO foi diferente da TRANSFORMAÇÃO dos outros planetas. Alguns planetas formam-se mais rapidamente do que outros, e o de vocês se formou depois do nosso. Próximo a nós, o primeiro sistema (planeta) a se formar foi aquele que vocês conhecem como SATURNO. Ele foi o primeiro que teve forma mais rápida e NELE SE ENCONTRA UMA CIVILIZAÇÃO ELEVADA, ALTAMENTE ELEVADA, SENDO O MAIS ELEVADO DENTRE OS SISTEMAS (PLANETAS) QUE ORBITAM O SOL!”

“Gostaria de esclarecer que as nossas existências jamais terminarão. Elas são eternas. Nós jamais perderemos o que já vivenciamos. Os conhecimentos serão sempre guardados.”

“Quanto mais conhecimento alcançamos, mais precisamos alcançar. Mesmo entre aqueles que são PERFEITOS existe sempre O MAIS PERFEITO, culminando na PERFEIÇÃO INIMAGINÁVEL que vocês chamam DEUS.”

“Os nossos hábitos são baseados na fé da PERFEIÇÃO, na fé da PASSAGEM DE VIDA PARA OUTROS SISTEMAS (PLANETAS), passagem essa que depende do ESTADO DE EVOLUÇÃO.”

“...temos vários aparelhos parecidos com os de vocês. Exemplo disso são os nossos aparelhos transmissores... Tais aparelhos podem ser instalados em qualquer local, e uma vez instalados jamais vocês os poderão descobrir, pois se tornam invisíveis aos vossos olhos. Esses aparelhos nos transmitem como se fossem MÁQUINAS FILMADORAS - utilizando o linguajar de vocês(...) vossos hábitos e costumes, e tudo o que se relaciona a vocês. Por isso sabemos como vocês vivem e fazem as coisas entre vocês.”

“Para entrarmos em contato com OS MAIS ALTOS precisamos, assim como vocês, ELEVAR AS NOSSAS ONDAS E SOLTÁ-LAS, para que possam ser ‘puxadas’ e retransmitidas para nós. Não temos CRENÇAS variadas, assim como vocês têm. A NOSSA FÉ ESTÁ NO NOSSO CRIADOR, NA CERTEZA DE QUE TUDO É PERFEITO, TEM SUA FINALIDADE, E NA CERTEZA DE QUE A PERFEIÇÃO NOS ENSINA SEMPRE. Nós temos o mesmo pensamento e a mesma razão sobre o nosso CRIADOR. PARA MUITOS ISSO É UMA FANTASIA, PRINCIPALMENTE PARA AQUELES QUE ESTÃO ‘ANTES DA TERRA’, e que, até alcançarem os vossos conhecimentos, passarão por uma Transformação.”

“O nosso APARELHO REPRODUTOR é constituído de substâncias também diferentes das vossas. Nós sabemos que vocês se reproduzem de maneira ainda um tanto RUDIMENTAR e não o utilizam da forma como deveriam.”

“Entre nós, por sinal, não há os seres DE FORMA DEFEITUOSA, pois entre vocês isso decorre de erros e “dívidas” passadas. Entre nós não há erros a serem consertados, pois já os eliminamos antes de chegarmos aqui. VOCÊS JÁ SABEM O QUE IRÁ ACONTECER COM A TERRA. A MESMA COISA JÁ ACONTECEU CONOSCO. QUANDO HOUVER A TRANSFORMAÇÃO, MUITOS DE VOCÊS VIRÃO PARA CÁ E OUTROS IRÃO PARA OUTRO LUGAR, assim como nós tornaremos a passar por outra TRANSFORMAÇÃO, que não será agora (...) A PERFEIÇÃO ATUA DESSA MANEIRA, SEM NUNCA PARAR! E vocês um dia estarão ajudando a outros, assim como JESUS vos ajudou, e assim como outros ajudarão a outros mais.”

“Companheiros, estamos levando aos seus conhecimentos que os nossos contatos não se tratam de mistificação, pois sabemos que para isso ocorrer leva-se em consideração uma série de fatores, os quais, mais cedo ou mais tarde, saberiam. Lembro-vos que a mistificação nunca dura muito tempo, por mais perfeita que seja. Sempre haverá um tempo em que ela cessará, pois há aqueles que vos GUIAM e que estão sempre por perto, para protegê-los. A CADA SER DESPROVIDO DE MATÉRIA, DESDE QUE TENHA CONDIÇÕES E ESCLARECIMENTOS, CORRESPONDE A MISSÃO DE TOMAR UM SER EM MATÉRIA COMO SEU PROTEGIDO! Mas ele também tem outras tarefas, além de servir como PROTETOR.”

Com relação a uma das mensagens cujo trecho foi transcrito acima, gostaria de esclarecer que, quando Lay se refere a naves espaciais terrestres indo até o seu mundo, ele está se referindo a MARTE, pois ele e sua equipe habitam aquele planeta, só que em uma dimensão mais sutil do que a nossa. E apesar de esta informação parecer inverossímil, quero lembrar que a literatura espírita informa que todos os planetas do nosso Sistema Solar são habitados.

Lay usa o termo “sistema” quando quer se referir a “planeta”, e na minha opinião isso se dá devido à existência de dimensões paralelas convivendo simultaneamente em cada orbe, assemelhando-se a vários planetas reunidos em um mesmo quadrante. No caso da Terra, por exemplo, além do plano físico há também o mundo Espiritual, que por sua vez está subdividido em vários níveis: Desde o umbral, onde encontram-se as almas errantes, até a Oitava Ascencionada, habitada por Seres Iluminados, que se expressam através das suas Divindades Interiores. Não há divisão geográfica na Espiritualidade, mas sim divisão vibratória, e é por esse motivo que, mesmo que duas pessoas desencarnem juntas, cada uma vai para o nível com o qual é compatível. E conforme sabemos, o próprio Jesus disse que “Na casa de meu Pai há muitas moradas”.

Devido a certos contratempos, no final do ano de 1978 os jovens pararam de se reunir. Algum tempo depois, Bárbara, em função de certos fatos da sua vida pessoal, acabou se afastando do Mário e da Maristela, e 3 anos depois esta última foi morar em outra cidade, em função da transferência de seu pai. Mário permaneceu em Manaus, onde fixou residência.

Mais de 10 anos se passaram, até que Mário Sérgio e Bárbara se encontraram por acaso, em uma rua no centro de Manaus. Àquela altura, ambos estavam casados e com filhos. Naquele reencontro, conversaram sobre as reuniões do passado em que receberam mensagens dos amigos extraterrestres, e ambos confessaram o desejo de retomar os contatos.

Para evitar que Bárbara pudesse, mesmo inconscientemente, se autossugestionar com as informações transmitidas nos contatos do passado, Mário, que havia ficado com todos os escritos referentes a eles, decidiu não os mostrar para Bárbara.

Na opinião de Mário Sérgio, havia uma profunda sensação interior de veracidade nos contatos e nas mensagens, porém ele e Bárbara não possuíam elementos de comparação suficientes na época, que lhes permitissem conversar com segurança sobre o assunto com outras pessoas. Por essa razão, somente a partir de 1990, ou seja, depois da retomada dos contatos, Mário Sérgio passou a divulgar, através de apostilas, as mensagens recebidas, vindo a transformar a primeira apostila em livro no ano de 1992. Foi desse primeiro livro que extraí os trechos anteriormente reproduzidos.

 

A reunião que definiria o reinício dos contatos foi marcada para o dia 16 de agosto de 1989, na casa do Mário Sérgio, e, desde o dia em que combinaram a data, ambos passaram a emitir mentalmente para Lay o desejo de reativarem os contatos.

 

REATIVANDO OS CONTATOS COM LAY

 

 

“Nenhuma pesquisa científica é cabalmente verificável, porque todo empreendimento teórico só dura enquanto não for ultrapassado por outro.”

K. Popper, em “A Lógica da Pesquisa Científica”

 

“Atualmente, a grande comunidade Astrofísica e Astronômica mundial afirma unanimemente que 90% da matéria do Universo não é visível nem detectável pelos nossos instrumentos... Recém-começamos a questionar os fundamentos do nosso conhecimento científico.”

Rodrigo Romo, em “Confederação Intergaláctica”

 

 

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o dia combinado Lay voltou a contatar, e dessa vez a transmissão através de Bárbara ocorreu de maneira falada, e não escrita como acontecia em 1978. Na mensagem de reencontro ele manifestou satisfação pelo interesse demonstrado pelos jovens em reativar os contatos, e informou que ele e sua equipe também não haviam esquecido os 2. Disse ainda que eles não tinham contatado antes por não lhes ter sido dada oportunidade para tal.

Lay falou que ele e sua equipe estiveram envolvidos “em grandes projetos e experiências, lançamentos e pesquisas”, com objetivos diferentes dos do homem da Terra, que caminha para a “sua própria destruição”, sem se importar em seguir um direcionamento que o faça progredir em sua escalada evolutiva. Ele falou também sobre a vigilância que eles exercem para o “bom andamento das Leis que regem a nossa galáxia”, e disse ainda que eles trabalham em prol do desenvolvimento e da expansão de todos os seres que buscam evoluir. Antes de despedir-se, Lay agradeceu aos seus Superiores pela permissão que teve para transmitir aquela mensagem.

Na segunda mensagem após a reativação dos contatos, Lay comentou sobre a necessidade de a Terra passar por uma transformação. Em uma parte daquela mensagem ele disse o seguinte:

“Sentimos que as perturbações produzidas na Terra estão a criar um desequilíbrio em seu torno, manifestando-se em larga escala, preocupando a todos nós. Isso está a ocorrer em consequência do afastamento do homem terrestre do Ser Supremo. Então será necessária uma transformação, para que o homem sinta que não está sozinho na plenitude. O avanço do homem, em estrutura, está em desequilíbrio, podendo “desabar” sobre ele próprio. Faz-se necessário solidificar as bases para que as construções do progresso do homem comecem a aperfeiçoar-se. Aos poucos vai chegando a hora em que o homem terá que “frear” o seu impulso ainda brutalizado, para prosseguir com o trabalho direcionado a todos os seus semelhantes.”

No dia 25 de setembro de 1989, uma segunda-feira, às 19h00, após um dia de muitas sensações estranhas para Bárbara - que chegou a telefonar para o Mário Sérgio avisando que algo de diferente iria ocorrer naquela noite -, um Ser de SATURNO, chamado Kheysan, contatou e falou o seguinte:

“Amigos da Terra, que esta Energia oriunda do Grande Mestre possa nos envolver, nos iluminar. É com muita satisfação que nos encontramos aproximados.

MUITAS COISAS PODERÍAMOS RELATAR AOS COMPANHEIROS:

“O que a vida de cada um de nós significa?

“Por que precisamos passar por diferentes fases, que são diversas e eliminatórias mas de suma  importância para cada um de nós, mesmo em dimensões diferentes, quer materiais, quer espirituais, cada uma delas possuindo o seu significado?

“Por que estamos sempre procurando alertar o homem da Terra para que não seja impregnado da negatividade que o envolve, para que se liberte, para que não se deixe envolver?

“Qual o motivo das nossas presenças aqui?

“Será que existe alguma finalidade em nos encontrarmos presentes?

“Por que não podemos nos envolver diretamente, solucionando os problemas do homem da Terra?

“Se somos considerados superiores, por que deixar o homem da Terra errar tanto?

“Por que não chegamos e modificamos toda essa estrutura, tornando o homem superior ao atual?

“Por que não consertamos o que há de errado na face da Terra, onde o homem, de modo geral, caminha lentamente, não conseguindo alcançar sua meta?

“Por que não nos aproximamos de maneira direta, pondo o homem da Terra em outro nível?

“PERGUNTARÍAMOS ENTÃO AOS COMPANHEIROS:

“Existiria finalidade, em termos evolutivos, se assim procedêssemos com o homem da Terra?

“Não estaríamos “bitolando” a sua capacidade de progresso e de evolução?

“Não deixaríamos o homem da Terra confuso, modificando-o de forma não natural?

“Acreditamos não serem essas as maneiras corretas de agir. Depois NÃO PODEMOS TRANSPOR AS REGRAS, ULTRAPASSAR AS LEIS. NORMAS EXISTEM QUE DEVEM SER SEGUIDAS...

“O homem da Terra tem muita coisa ainda para aprender... Descobertas para fazer. E, principalmente, conscientizar-se de que a sua vida na Terra faz parte da sua própria evolução...

“DESCOBERTAS GRANDIOSAS ESTÃO PARA ACONTECER! Não somos profetas, nem temos intenção de ser. Tal conclusão é fruto de pesquisas realizadas em diversas partes desse pequeno planeta do homem da Terra. São os homens, em determinados pontos em que foram realizados estudos, merecedores de parabenizações pelo esforço de progresso, com equipamentos similares a alguns dos nossos. Perguntaria o companheiro: - Como têm vocês conhecimento de tais equipamentos? E responderíamos: - Através de INFILTRAÇÕES das quais o homem jamais tomou conhecimento! Em suas pesquisas, não podemos informá-los onde colocar tal peça para que o efeito seja satisfatório, ou que determinada peça influenciará na transformação do equipamento. ENTRETANTO “VIBRAMOS” ATRAVÉS DO SEU PRÓPRIO RACIOCÍNIO PARA QUE CHEGUE COM EXATIDÃO AO PERFEITO FUNCIONAMENTO DO APARELHO, DO EQUIPAMENTO. Perguntaria ainda o companheiro: - De que maneira se realiza tal INFILTRAÇÃO? E novamente responderíamos: - DEPENDENDO DO LOCAL, PODEMOS INFILTRAR COMPANHEIROS, OS QUAIS PRECISAM PASSAR POR CERTAS TRANSFORMAÇÕES PARA QUE SEUS COMPORTAMENTOS SE IGUALEM AOS DOS HOMENS DA TERRA. Temos tal capacidade. Fazendo uma grosseira comparação: O homem da Terra, quando precisa, em determinadas missões, passar pela substância que em grande parte envolve a Terra, mune-se de determinados equipamentos para que a sua matéria suporte grandes pressões, mantendo-se em bom funcionamento e em perfeita atividade. DA MESMA MANEIRA PRECISAM OS NOSSOS PREPARAR-SE PARA SUPORTAR E CUMPRIR O QUE FOR DETERMINADO.

“Estamos procurando compartilhar com os companheiros da Terra, pois NOSSO OBJETIVO É DE DEIXAR AO HOMEM DA TERRA LEMBRANÇAS, ALERTAS, DE QUE NÃO ESTÃO SÓS E NÃO SÃO OS ÚNICOS SERES INTELIGENTES NO UNIVERSO. O homem precisa de uma série de informações, as quais chegarão gradativamente, conforme o próprio homem. Através de seus trabalhos, de suas pesquisas, das analogias, compreenderão os fatos. O companheiro nos perguntaria: - Se não podem ajudar diretamente o homem, por que vêm aqui? Uma vez mais responderíamos ao amigo: - Porque isso faz parte dos nossos trabalhos, já que precisamos efetuar análises e, partindo delas, concluirmos pesquisas importantes nossas. O fato de sermos um pouco mais esclarecidos não significa que não precisemos efetuar pequenos estudos na Terra. Podemos descobrir na Terra, por exemplo,    substâncias que para muitos de nós são desconhecidas, como podemos descobrir substâncias desconhecidas de todos nós.

“O homem da Terra prossegue seu caminho totalmente confuso, mas em breve certas TRANSFORMAÇÕES ocorrerão no planeta. Sua atmosfera está totalmente envolvida por substâncias negativas, as quais estão sempre a formar, em suas interações, males para o homem da Terra, tendo ele próprio conhecimento desses fatos.”

Mais adiante ele prosseguiu dizendo:

“...Foi realizada uma ASSEMBLÉIA, da qual participamos, e Lay, como tem um compromisso com os companheiros da Terra, aproveitou a coincidência da nossa pousada e solicitou a nossa participação, convite esse que aceitamos.”

Antes de partir, Kheysan deixou um alerta para Mário Sérgio e Bárbara: “Que os trabalhos ora realizados continuem! Não deixem que nada atrapalhe a continuidade! UM DIA ENTENDERÃO O PORQUÊ!...”

Quase 2 meses depois, houve um interessante contato com um ser de CYTRON, chamado Merron, do qual reproduzo o trecho a seguir:

“A nossa presença deve-se ao nosso companheiro Lay, esforçado, cumpridor de todas as missões que lhe são confiadas, viajante do tempo como todos nós somos. O homem da Terra, distante de tais belezas, não desperta, não quer despertar para ir em busca de conhecimentos... Mas o caminho a prosseguir, embora com lentidão, terá o seu destino... E viajante que sou, a “desbravar” o Universo adentro, a descobrir teorias, processos, transformações, enfim, tudo o que posso e o que está ao meu alcance de conhecer para estudar, transmitir, reprogramar, procurar infiltrar a tantos quantos passem por mim... Em busca do Amor Supremo, da Sabedoria Infinita, é que hoje posso transmitir a muitos, experiências por mim assistidas, por mim vividas. É QUE EM TEMPOS PASSADOS PERTENCI À TERRA, e por diversas vezes consecutivas passei por processos de TRANSFORMAÇÕES, e a minha grande vontade de descobrir o que há no Universo, o que somos, para onde vamos, leva-me hoje a poder “decifrar” uma certa parte desta grandiosa, gigantesca, inexplicável LINHA DO PROGRESSO.”

Mais para o final da sua mensagem, o ser falou:

“Quanto à minha identificação, não pertenço a este sistema. Pertenço ao sistema cuja codificação elaborarei para transmitir aos companheiros da Terra e que fica a milênios da Terra, mas que, com a condição que possuímos de deslocamentos, podemos chegar ao local desejado em questão de pequeno espaço (de tempo). Meu sistema chama-se CYTRON... CYTRON. Lá já não é necessário esse material condensado, pesado, para a nossa vida. Em CYTRON há Leis que são cumpridas por todos, assim como há em outros tantos sistemas.

“Minha identificação pessoal é MERRON. Sou MERRON, de CYTRON...”

Desde aquela época, até 1999, os contatos ocorreram de forma regular e passaram por diversas fases, que veremos a seguir.

Posteriormente, Lay explicou aos seus 2 amigos terráqueos que ele estava se preparando para atuar em um grande acontecimento previsto para ocorrer na Terra, sobre o qual teriam detalhes mais adiante.

Todas as mensagens transmitidas de agosto a dezembro de 1989 - relatando, entre outras coisas, as experiências do Lay em diferentes dimensões, os tipos de naves que utilizam, as atividades de Volana (companheira de Lay), a energia solar e sua utilização, o motivo do pouso de uma nave na antiga URSS em outubro de 1989, a função e a importância dos cometas, as marcas circulares nas lavouras inglesas -, foram publicadas em novembro de 1993 no segundo livro de Mário Sérgio, intitulado “MISSÃO TERRA: PREPARANDO O PONTO-BASE (Parte II)”, e 2 anos depois de eu ter conhecido o Mário Sergio, e ter sido convidada por ele a participar das reuniões de contato.

No dia 01 de setembro de 1991, eu havia sido convidada por uma senhora para ministrar uma palestra sobre a “A Origem da Vida Humana Sobre a Terra e a Utilização dos Raios Cósmicos na Purificação Planetária”. Esses ensinamentos haviam sido trazidos a público pelos Mestres da conhecida organização cósmica GRANDE FRATERNIDADE BRANCA UNIVERSAL, que está diretamente responsável pela Terra perante o Conselho Intergaláctico.

Na época, eu havia chegado há pouco tempo do Rio de Janeiro onde estivera morando por 6 anos, e, entre outras coisas, havia realizado pesquisas  relacionadas ao tema daquela minha palestra. Antes de vir para Manaus eu havia estado por um ano nos Andes peruanos, trabalhando na elevação do meu campo vibratório e em busca de rastros de civilizações antigas.

D. Juciney e alguns amigos costumavam reunir-se à noite, duas vezes por semana, para realizar estudos sobre temas esotéricos, ou seja, temas envolvendo ensinamentos que durante séculos ficaram confinados exclusivamente às chamadas “Escolas Secretas” ou “Ocultas”, e Mário Sérgio encontrava-se presente no local.

Após o término da minha exposição, ele se apresentou para mim, e depois de uma longa conversa falou sobre os contatos que ele mantinha com Lay e sobre as duas apostilas que ele havia elaborado com a transcrição na íntegra das mensagens recebidas nos anos de 1978 e 1989. Ele também falou-me que, mesmo tendo decidido começar a divulgar as mensagens, não costumava convidar pessoas para as reuniões de contato, pois poucas possuíam conhecimentos nessa área, mas que, após ter me ouvido naquela noite, achou que não haveria problemas em me fazer um convite, visto que o assunto por mim abordado deixava clara a minha crença em Seres Extraterrestres, além disso, ele gostaria que eu ajudasse a Bárbara, pois com o conhecimento que eu tinha, certamente poderia auxiliá-la a não se sentir tão insegura.

No dia 06 de setembro de 1991 participei da minha primeira reunião de contato na casa dele, e a partir de então passei a ser o terceiro elemento fixo do grupo.

Naquele dia eu cheguei com 15 minutos de antecedência, e Mário Sérgio me encaminhou até um aposento destinado a ser um futuro escritório. Havia várias caixas de livros, papéis, revistas e jornais. Uma parte era constituída por livros Jurídicos - Mário Sérgio formara-se em Direito pela Universidade do Amazonas, mas o maior acervo era formado por livros e revistas de temática Ufológica e transcendental.

No local havia uma mesa pequena, de fórmica, onde Mário Sérgio colocava um aparelho de som com músicas de relaxamento. Na mão, ele segurava um pequeno gravador à pilha que usava para gravar as mensagens transmitidas por Lay.

Bárbara já estava sentada em uma das 3 cadeiras existentes no local. Eu me sentei na cadeira indicada por Mário Sérgio e ele se sentou ao lado de Bárbara.

As recomendações eram no sentido de relaxarmos o máximo possível e elevarmos os nossos pensamentos e sentimentos a Deus.

Poucos minutos após o momento previsto para o início dos contatos, senti uma espécie de onda de energia super agradável que vinha do teto até o chão, e me emocionei com o fato de ter sido capaz de perceber, através dos sentidos físicos, aquela onda de vibração tão sutil. Em seguida, um ser, que mais tarde eu soube tratar-se do Mentor Espiritual da Bárbara, começou a falar através dela. A voz era baixa e “arrastada”, e o Mário Sérgio teve que diminuir o som do aparelho para podermos entender o que estava sendo dito. Após as saudações iniciais ele falou várias coisas no sentido de mostrar para Mário Sérgio e Bárbara a enorme responsabilidade que estavam assumindo ao comprometerem-se com seres como o Lay, dedicado e preocupado com o que está acontecendo em nosso planeta. Ele fez um alerta também com relação às instruções de um Extraterrestre que estava orientando os dois a pedido de Lay, instruções essas que eles deveriam procurar seguir “à risca”. Antes de retirar-se de Bárbara, ele falou que compreendia o fato de ela ter receio de achar que estava criando dentro de si mesma essa situação de contato, ou mesmo sendo alvo de alucinações, porém ele queria deixar claro que não era esse o caso, e que, dependendo de certas condições, dentro em breve eles teriam as provas que almejavam.

Após essa transmissão, Bárbara ficou em silêncio por cerca de 1 minuto, e um outro ser, com um tom de voz e vocabulário completamente diferente do anterior, se manifestou através dela. Ele iniciou com uma espécie de “invocação”, nestes termos:

“A todos os integrantes do planeta Terra, em todas as formas existentes, ao sistema, aos demais sistemas, que as Forças oriundas do Grande Supremo nos envolvam, nos iluminem. Que a Essência Cósmica possa estar com toda a energia necessária para que possamos manter este contato, a Essência Cósmica que nos auxilia, que é responsável por toda a Engenharia Cósmica, por tudo que se pode chamar Energia, seja em que ângulo for, seja em que dimensão for... Que os paralelos, unidos que estão, nos possibilitem manter este contato...”

E continuou dizendo:

“Como já é de conhecimento dos amigos da Terra, nosso principal objetivo é limpar energeticamente o planeta Terra, reestruturá-lo em suas funções perante o sistema. Também é do conhecimento dos amigos da Terra as finalizações, os finais de círculo que envolvem o sistema, a nova reestruturação que irá ocorrer em poucos períodos de tempo. É também de conhecimento que todos nós estamos empenhados no grande ponto-base, cujas coordenadas já estão há períodos elaboradas. Os amigos da Terra já fazem parte do nosso compromisso, ao qual estão ligados, para, juntamente conosco, darmos início à grande limpeza, à grande força que precisamos para, juntamente com nossos superiores, varrer o planeta Terra com suas impurezas, para deixá-lo em condições de receber os novos integrantes. Tudo isso já relatado, já é do conhecimento dos amigos da terra.”

Ele falou também sobre a necessidade de manterem a dieta alimentar transmitida em uma ocasião recente, e de não deixarem de fazer o exercício recomendado antes de dormirem e ao acordarem. Ele informou que “Todos nós podemos lançar o nosso Interior Cósmico a Superfícies Superiores (n.a. meditação) e delas então receber toda a sua positividade, eliminando inclusive, negatividades da própria matéria (n.a. doenças), ao retornar das Superfícies Superiores, além de receber as instruções que os Superiores estão sempre e incansavelmente a transmitir... Trarão também o potencial energético que atuará inclusive em todos os que se aproximarem dos amigos da Terra, beneficiando inconscientemente a esses e aos próprios amigos da Terra.”

Depois disso, ele abriu espaço para perguntas, e o Mário Sérgio, após confirmar que se tratava de Miúna, um Extraterrestre amigo de Lay, apresentou-me a ele e disse que iria abrir mão de seus questionamentos em meu favor. Antes de eu formular qualquer questão, Miúna comentou que houve uma redução de esforço, principalmente por parte de Bárbara, para viabilizar aquele contato, e acrescentou: “Já não foi preciso o desprendimento que precisávamos realizar através de nossos aparelhos. O contato está ocorrendo de maneira mais clara, com as codificações legíveis...”

Em seguida ele comentou que, de onde estava, dava para sentir, através das vibrações transmitidas pelo meu “Interior Cósmico”, que o meu “ângulo de observações Cósmicas estava bem elevado”, e que essa condição pode ser alcançada por todas as pessoas que quiserem, bastando apenas terem uma disposição interior nesse sentido, pois todos temos “as mesmas vantagens, os mesmos critérios, bastando apenas o desejo Cósmico para tal.”

Eu fiz duas perguntas, de interesse particular, para Miúna: A primeira era relacionada a uma complexa experiência espiritual que eu tive quando morei por 1 ano no sul do Peru em busca de portais de acesso a civilizações intraterrenas mais evoluídas do que a nossa, e que eu sabia existirem por ali; a segunda dizia respeito ao trabalho de purificação energética planetária que eu realizava, baseado nos ensinamentos transmitidos pelos chamados Mestres Ascencionados. As suas respostas foram relativamente extensas, e, uma vez concluídas, ele informou que em função do tempo transcorrido ele precisava se retirar.

Os termos utilizados por Miúna nos davam a impressão de que estava sendo feita uma tradução literal do idioma dele para o nosso, conservando, no entanto, a estrutura de linguagem do idioma original, pois nem todos os termos proferidos eram utilizados por nós, como, por exemplo, “descanso após missão diária”, que significava “dormir”, e “períodos de tempo”, expressão utilizada para indicar tanto “horas” quanto “dias” ou até mesmo “vezes”, dependendo do contexto em que estavam inseridos.

Era perfeitamente compreensível a dificuldade dos extraterrestres em se expressar de acordo com a terminologia utilizada por nós, pois, além de estarmos vivendo momentos históricos distintos, o tipo de comunicação não se dava, segundo o meu entendimento, através de “simbiose energética”, ou seja, através de “fusão de consciências”, em que o “canal” é capaz de captar e assimilar o conteúdo integral da mensagem e, na medida do possível, expressá-la de acordo com os termos utilizados por nós, como acontece, por exemplo, no caso da “telestesia”, que tem como condição “sine qua non” um nível tanto espiritual quanto cultural bastante elevado do receptor. Segundo Lay, a comunicação dele através de Bárbara se dava da seguinte forma: Ele transmitia os seus pensamentos para um equipamento que ele chamava de “aparelho transmissor”. Esse aparelho, que na nossa opinião já possuía os registros de memória da Bárbara, fazia a “tradução” e realizava uma “desaceleração” das ondas vibratórias das mensagens a serem transmitidas, visando alcançar as ondas mentais de Bárbara (que só atingiam um determinado nível específico, abaixo do nível do Lay, porém acima do nível da maioria dos habitantes da Terra).

O método utilizado por Lay para se comunicar através de Bárbara é apenas um dentre os diversos processos adotados pelos Seres Extraterrestres. Em geral, os fatores que determinam qual será o processo de comunicação a ser utilizado entre seres de faixas vibratórias distintas, estão diretamente relacionados com o nível vibratório, o estágio evolutivo, o objetivo e a disponibilidade dos envolvidos.

Por isso, mesmo sabendo que há outros grupos ou pessoas na Terra que mantêm outras formas de contatos com Seres Extraterrestres, vou me limitar a descrever as experiências vividas pelo nosso grupo e os Seres Extraterrestres com os quais mantivemos contatos, em especial o auto-intitulado “Companheiro Lay”, que coordenava os trabalhos em que estivemos envolvidos.          

Terminada a reunião, após a despedida de Miúna, Bárbara demorou uns 2 minutos para recuperar o domínio de suas funções motoras e pelo menos 5 minutos para coordenar novamente as idéias.

Ao abrir os olhos e se deparar comigo, ela sorriu timidamente e me deu a impressão de que tinha um profundo receio de ser mal interpretada ou criticada. Ela me disse que, mesmo achando interessante a comunicação com os Seres Extraterrestres, conscientemente ela nunca havia procurado manter entrosamentos com os mesmos, e que, apesar de vez por outra, ela “mentalizar” solicitando auxílio dos “Seres do Espaço”, ela tinha em mente seres amigos que habitavam outras dimensões, mas não necessariamente “moradores de outros planetas”. Ela falou também que no fundo, ela receava que as comunicações fossem fruto do seu subconsciente.

Mário Sérgio já havia me falado sobre a forma de pensar de Bárbara, e achava que o fato de eu ser uma pessoa até então “de fora”, e que entendia bem do assunto, poderia auxiliá-la a tornar-se mais segura quanto à sua capacidade de “canalizar” informações provenientes de Seres Extraterrestres, e creio que essa ajuda foi importante para ela, que se admirava com a quantidade de “canais” que eu já havia estudado, e cujas informações eram semelhantes às transmitidas por ela. E acima de tudo, nossas conversas faziam com que ela se sentisse menos anormal, e seguisse canalizando.

Pelo fato de eu ter dedicado parte da minha vida em pesquisas nesse sentido, com o passar do tempo, eu me senti razoavelmente em condições de fazer uma análise da situação dos contatos que eram realizados através de Bárbara.

Bárbara não tinha o hábito da leitura, e o seu envolvimento intelectual com o assunto era praticamente nenhum, mas mesmo assim as mensagens transmitidas através dela possuíam riquezas de detalhes que mesmo uma pessoa com muitos conhecimentos sobre o assunto teria dificuldade em elaborá-las. Além disso havia uma certa coerência e complementaridade com outras mensagens do gênero, inclusive obtidas a partir de contatos no plano físico, com seres de outros planetas, e não apenas as obtidas através de canalização.

Bárbara não obtinha nenhum tipo de vantagem pessoal com esses contatos, e financeiramente ela só tinha a perder, pois pagava do próprio salário as passagens de ônibus para ir, a pedido do Mário, às reuniões semanais às quais, às vezes, ela faltava. A sua personalidade, ao contrário de exibicionista, era claramente modesta e até insegura, a ponto de encarar o seu “dom” como um “peso”, devido ao fato de torná-la exposta a críticas. Nos momentos em que estava “canalizando”, a sua maneira de se expressar mudava radicalmente: Ora se tornava solene, ora falava em outros idiomas ou com diferentes sotaques, e às vezes, as suas palavras eram suaves, parecendo uma melodia que nos fazia quase “flutuar”, fazendo-nos entrar em outros estados vibracionais. A variedade de sensações físicas provocadas durante alguns dos contatos é algo impossível de ser descrito através de palavras. Uma profunda sensação de leveza e de paz é a descrição que mais se aproximaria àquilo que quero dizer.

Apesar de eu usar a minha racionalidade (lado esquerdo do cérebro) para analisar a autenticidade daqueles contatos, internamente havia algo mais forte (lado direito do cérebro) que dizia que as minhas análises racionais só serviriam para confirmar aquilo que a minha intuição já sabia, ou seja, que os contatos através de Bárbara eram autênticos e que ela era uma das raras pessoas encarnadas neste planeta dotadas da capacidade de intermediar informações entre os diversos planos e dimensões, funcionando como uma espécie de “rádio transmissor-receptor” com 100% de perfeição, ou seja, com 0% de interferência do seu mental nas mensagens.

Vários autores afirmam que toda a humanidade da Terra tem condições de receber informações provenientes de outras dimensões, por processos que dão os nomes de intuição, “insight”, inspiração, etc. A diferença reside no fato de o grau de constância e pureza das mensagens variar de pessoa para pessoa, e oscilar entre 5 a 100%. Segundo o contatado Trigueirinho, devido ao fato de estarmos habituados a analisar apenas racionalmente as coisas e os fatos, aquela forma de sabedoria intuitiva, localizada no lado direito de nosso cérebro, tornou-se atrofiada, necessitando que nós a exercitemos se quisermos ter uma percepção de mundo mais abrangente do que temos com os nossos atuais 5 sentidos. E essa seria uma maneira de obtermos o equilíbrio entre o nosso eu interior e o eu exterior, e sermos plenamente felizes.

Ao contrário de mim e do Mário, que pesquisávamos e procurávamos entender a lógica dos contatos, Bárbara se sentia totalmente isolada no seu mundo de “channeling”, ora sentindo-se louca, ora achando que os extraterrestres estavam enganados ao julgarem que ela poderia se tornar uma espécie de porta-voz deles. Bárbara vivia um grande conflito interior, e só não chegou a abandonar as reuniões devido ao grande interesse do Mário Sérgio, e depois ao meu, em continuar com os contatos.

Como Bárbara na época não possuía carro, eu me ofereci para apanhá-la e deixá-la em sua casa nos dias de reuniões, e aproveitava essas ocasiões para esclarecê-la sobre algumas coisas que ela desconhecia. Eu conversava com ela dizendo que centenas de pessoas em todo o mundo possuíam as mesmas capacidades que ela, que não havia por que temer, pois aqueles “monstros” que os filmes “pintavam” nada tinham a ver com os extraterrestres, e sim com as projeções dos próprios medos interiores. E da mesma forma como até alguns séculos atrás acreditava-se que a Terra era quadrada e guardada por “monstros” ou “demônios” esses conceitos um dia cairiam por terra.

Quando eu falava essas coisas, percebia um certo “alívio” da sua parte, porém ela se recusava a ler coisas sobre a temática ufológica, “por medo de se influenciar”. Ela também achava que o fato dela ser leiga no assunto, constituía-se em um elemento de “prova para ela mesma” de que os contatos não se originavam em sua mente. Ela sempre demonstrava a sua admiração pelo fato de eu e o Mário nos interessarmos tanto pelo assunto.

Muitas vezes deixamos os seus filhos na casa dos avós, antes das reuniões, para depois apanhá-los, o que facilitava bastante as coisas para ela. Porém, várias foram as vezes em que tive que “intimá-la” a se reunir conosco. Eu sabia que não era fácil para ela conciliar a vida de Policial Militar, dona de casa, companheira e mãe, com a vida de “canal” de Seres Extraterrestres, mas eu igualmente sabia da importância de trabalhos como esse e deixava isso bem claro para ela.

 

 

 

EXERCÍCIO DE SAÍDA DO CORPO FÍSICO

 

 

“Tendo sido ‘feitos à imagem e semelhança de Deus’, as únicas limitações que os seres humanos possuem são aquelas que eles próprios se impõem.”

Extraído do livro “Paz, Afinal”, que fala das experiências

pós-morte de John Lenon, através de Jason Leen

 

Fomos influenciados por “Ets” por muito tempo, e continuaremos sendo no futuro. Tudo a seu tempo, no tempo do possível. Quando uma maçã está madura, cai da árvore uns dias depois. O mesmo vale para o pensamento global.”

Erich Von Däniken, autor de “Eram os Deuses Astronautas?”

 

 

A

lgum tempo antes da minha entrada no grupo, Miúna, um amigo do Lay encarregado de ensinar Bárbara e Mário Sérgio a saírem do corpo físico com plena consciência, passou um treinamento para os 2 fazerem. Após o meu ingresso, o Mário Sérgio me repassou o mesmo exercício para que eu pudesse também praticar. As orientações transmitidas por Miúna para a realização do treinamento eram:

1.Eliminar completamente a ingestão de carne;

2.Não ingerir nenhum medicamento que afetasse o cérebro, ou o funcionamento cerebral;

3.Evitar qualquer tipo de ansiedade e procurar manter-se sempre em estado de equilíbrio;

4.Ter objetividade no direcionamento mental;

5.Procurar fazer os exercícios todos os dias, antes de dormir e ao acordar;

6.Praticar em um lugar reservado e sem que haja interrupção.

O treino, agora destinado a nós 3, consistia nos seguintes passos:

Deitados, de forma confortável, com os olhos fechados, deveríamos relaxar o nosso corpo e a nossa mente o máximo possível, procurando nos desligar de todas  as nossas preocupações diárias. Deveríamos também pedir proteção a Deus, imaginando-nos envolvidos em uma esfera branca-azulada, sentindo-nos desligados das energias negativas que envolvem o planeta e permitindo que a nossa “ESSÊNCIA CÓSMICA INTERIOR se reflita na ESSÊNCIA CÓSMICA SUPERIOR”.

A seguir, deveríamos visualizar à nossa frente uma espécie de “cordão de luz” proveniente de um ponto no centro do Universo. Da maneira que nos conviesse, deveríamos nos sentir atraídos por aquele “cordão brilhante”, e suavemente “sugados” para o alto, ou levitando em direção ao espaço, ao ponto de origem do fio luminoso, porém sempre com a consciência voltada para a imensidão do Cosmo.

Segundo Miúna, não deveríamos ter medo de nos projetar para “acima da atmosfera da Terra”, pois, ao passarmos pelas Camadas Superiores, estaríamos “limpando” os nossos campos magnéticos, beneficiando não só a nós, mas a todos que tivessem contato conosco, auxiliando inclusive na cura de males do corpo físico (doenças). Não deveria haver pressa para “retornarmos”.

Quando nos sentíssemos no Cosmo, deveríamos procurar expandir ao máximo a nossa consciência e nos dirigir até uma estrela, ou algo parecido, e mesmo que não a alcançássemos “já estaremos em altitudes favoráveis” - segundo Miúna.

Após o tempo que julgássemos suficiente, deveríamos iniciar o nosso percurso de retorno, mas sem nos imaginar como se estivéssemos “escorregando” para baixo, e sem ficar com anseios ou preocupações nesse regresso. Para evitar possíveis desconfortos, o retorno deveria ser feito lentamente, seguindo a mesma trajetória através do “cordão brilhante”.

Miúna falou que, além dessa, há diversas formas de se conectar com a ESSÊNCIA CÓSMICA - que nós denominamos Deus - e que “dependendo da objetividade, o lançamento será seguro e preciso, e em curto espaço de tempo observaremos que é o suficiente para percebermos a purificação energética.”

Por incrível que possa parecer, Bárbara era a menos convencida da veracidade dos contatos, porém, segundo a psicóloga Gilda Moura, autora do livro “UFO - CONTATO ALIENÍGENA” - a qual tive a oportunidade de conhecer em um Congresso de Ufologia realizado em Curitiba, e posteriormente a trouxe para palestrar em Manaus, a maioria dos “canais” duvida da sua capacidade de “canalizar”, “devido à anormalidade do fenômeno.” Por isso, nem eu nem Mário Sérgio estranhávamos quando, em certas ocasiões, Bárbara entrava em “crise” e nos questionava sobre a hipótese de ela mesma ser a autora, ainda que inconsciente, das mensagens que transmitia.

Provavelmente devido a essas dúvidas de Bárbara quanto à autoria das mensagens, Lay nos transmitiu, por aquela época, a informação de que iríamos contatar de forma direta, ou seja, que ele se faria visível para nós, oportunamente.    

Ele já havia realizado vários “tratamentos” em nossas estruturas energéticas, com as nossas devidas autorizações, e esses processos realizados em nós deveriam facilitar o prometido encontro direto.

Lay sempre nos informava que as razões pelas quais ainda não tinha estado conosco fisicamente deviam-se ao cuidado dele para que não viéssemos a sofrer qualquer tipo de dano naquilo que ele chamava de nosso “neuropsíquico”.

 

AS TENTATIVAS DE ENCONTRO DIRETO COM LAY

                                                                                             

 

“Quanto ao fenômeno de vida inteligente, não duvido que ela exista em algum outro lugar do universo e, muito provavelmente, em nossa própria galáxia.”

Edgard D. Mitchell. Chefe da expedição Apollo 14 à Lua

 

“É preciso escolher entre dois caminhos: O do dinossauro ou o do mutante. Os resistentes à transmutação, adeptos da esclerose do passado e do conhecido, novamente serão soterrados, excluindo-se da nova civilização. Aos mutantes de consciência será destinada à herança evolutiva da humanidade.”

Roberto Crema, psicoterapeuta, em “Saúde e Plenitude - Um caminho para o Ser”

 

 

O

primeiro encontro foi marcado para o dia 12 de outubro de 1991. Rinso, o guia Espiritual da Bárbara, conhecido dela desde a sua última encarnação na Iugoslávia, ficou encarregado de nos orientar, através da mesma, para chegarmos ao local do tão esperado encontro direto.

A estrada por onde deveríamos realizar o percurso, a BR 174 (Manaus - Boa Vista), ainda não era asfaltada, e por esse motivo havia trechos bem precários. Mas felizmente não chegamos a ter nenhum problema ao percorrê-la, apenas muita demora.

As recomendações a nós transmitidas eram de que a nossa alimentação deveria ser leve e de preferência líquida. Durante a época do treinamento com Miúna, aliás, eles já haviam feito observações com relação a determinados tipos de alimentos, enfatizando a necessidade da não ingestão de carne de nenhuma espécie. Eu já era vegetariana fazia 4 anos e me sentia muito bem. Mário e Bárbara, por sua vez, desde agosto de 1989, época do reinício dos contatos, passaram a não consumir carne de nenhuma espécie nem na véspera e nem nos dias de reunião, sendo que, após o treinamento com Miúna, naquele ano de 1991, Bárbara deixou de comer definitivamente carne vermelha, e Mário Sérgio, que até então consumia somente carne de peixe, passou a ser vegetariano. Pouco tempo depois foi a vez de Bárbara deixar de comer também carne branca, e eu me lembro que isso foi um grande sacrifício para ela.

Segundo os nossos amigos extraterrestres, a carne (principalmente a vermelha), as bebidas alcoólicas, os medicamentos ou substâncias que afetam o cérebro, além de sal ou açúcar ingeridos em excesso, e café forte, dificultam o acesso às Esferas mais sutis.

Outra importante recomendação foi no sentido de que, quando estivéssemos no local em que deveria ocorrer o contato direto, evitássemos qualquer tipo de preocupação ou desarmonia e nos sintonizássemos com as Esferas Superiores, procurando entrar naquilo que poderíamos chamar de “estado de oração”.

Cerca de 3 horas após termos iniciado o percurso pela BR 174, o Rinso solicitou, através de Bárbara, que voltássemos os nossos pensamentos para o “Grande Mestre Jesus Cristo” e pedíssemos a Sua proteção, pois estávamos bem próximos do local previsto. Poucos minutos depois ele indicou um ramal à nossa direita, que adentrava na floresta, como sendo aquele em que deveríamos entrar com o carro, e que, após estacioná-lo, deveríamos sair do veículo e andar em direção à mata, na nossa frente.

Entramos então no ramal, que possuía uns 80 metros de comprimento. Um pouco antes do seu final ele desviava para a esquerda, de modo que o automóvel, uma vez estacionado, ficaria fora da visão das pessoas que transitassem por aquela estrada. Ainda permanecemos dentro do carro por alguns minutos, tentando conter a ansiedade e entrar em um “estado de harmonia interior”, mas a emoção era realmente grande!

Saímos do carro e rumamos para a frente, andando em direção à floresta, conforme havia sido orientado por Rinso. Do local onde havíamos estacionado o carro não era possível ver o que havia à nossa frente, por causa das árvores. Assim, foi para nós uma surpresa quando, após andarmos um pouco, nos deparamos com uma área descampada de talvez uns 400m², no meio da qual havia um poste com fios de alta tensão que conduziam energia elétrica proveniente da Usina Hidrelétrica de Balbina para Manaus.

Uma inexplicável sensação de “proximidade” com o nosso amigo extraterrestre  Lay se tornou muito forte. Era como se estivéssemos vibratoriamente unidos, e fôssemos parte de um só corpo. Era como se o lugar fosse “mágico” e estivéssemos respirando uma atmosfera diferente, mais leve, mais sutil.

Arrumamos as nossas coisas nesta clareira, e quando caiu a noite, colocamo-nos em “estado de meditação”. Estávamos um pouco receosos, e qualquer barulho na mata era motivo de apreensão. Para nos tranquilizar, lembrávamos das palavras do Rinso dizendo que todo o perigo seria afastado, que nada de mal aconteceria conosco e que havia vários seres, tanto da Espiritualidade quanto extraterrestres, empenhados no sucesso daquela empreitada. Pelo que entendi, também naqueles planos havia uma certa expectativa com o encontro.

 

Irmão Rinso, amigo da Espiritualidade.

Passavam-se as horas e nada de contato. Quando os ponteiros do relógio se aproximaram das 21h00, estávamos “batendo o queixo” de frio e de temor, por estarmos tão expostos, naquele lugar e naquela hora. Decidimos então voltar para o carro e dentro dele continuarmos a meditar.

Quando se aproximou das 23h00, começamos a sentir uma espécie de “pressão” forte nos ouvidos e na cabeça, parecida com a que sentimos dentro de um avião ganhando altitude. Comentamos entre nós esse fato e constatamos que a referida sensação era geral.

Em um determinado momento, Bárbara começou a sentir falta de ar. Eu e Mário, percebendo que ela não estava bem, procuramos acalmá-la e ao mesmo tempo orar a Deus para que nada de mal acontecesse com ela, pois não tínhamos a quem pedir ajuda (pelo menos no plano físico) nem como nos deslocar naquela hora, por aquela estrada, para levar Bárbara a algum lugar para ser socorrida. Mas nós confiávamos nos amigos da Espiritualidade e nos companheiros extraterrestres, que demonstravam ter muita cautela no sentido de não quererem prejudicar o nosso “neuropsíquico”.

A sensação de “pressão” persistia. Eu e Mário Sérgio procuramos relaxar as tensões e elevar ao máximo as nossas vibrações às esferas superiores, ao mesmo tempo que dávamos apoio à Bárbara, que nessas alturas chorava desesperadamente, dizendo: — “Eu vou morrer! Eu vou morrer!... Socorro! Socorro!” Ela, que estava no banco da frente, pressionava a cabeça com as mãos, contorcendo-se. O Mário Sérgio ao seu lado, no banco do motorista, e eu atrás, tentávamos acalmá-la e fazê-la relaxar, pois havíamos sido avisados por Lay que, para não termos nenhum tipo de problema, nós precisávamos estar com a mente totalmente voltada para a “Essência Cósmica” ou seja, em estado de oração.

Esse terrível “drama” demorou cerca de 10 “longos” minutos e, ao cabo disso, tudo voltou à normalidade. Bárbara parou de se contorcer e agora só chorava baixinho, pedindo para voltar para casa. Infelizmente nós não podíamos satisfazê-la, pois a estrada estava péssima e seria muito arriscado voltarmos àquela hora. Retornaríamos a Manaus nas primeiras horas da manhã seguinte.

A explicação dada por Lay para o mal estar de Bárbara deve ser analisado com muito carinho por quem tem sintomas de desconforto sem motivo aparente, pois após o ano de 2012, todo o planeta entrou num campo vibratório semelhante ao que vivenciamos na floresta, e milhões de pessoas estão sofrendo desconforto físico provocado por medos, resistência aos campos mais elevados, e por isso fazem exames e não são diagnosticadas doenças.

Conforme planejado, na manhã seguinte saímos às 5h30 em direção a Manaus. Durante o trajeto de volta, tratei de anotar todos os detalhes da estrada, para o caso de um possível retorno, pois não havia GPS, nem quilometragem na estrada, além disso, as entradas dos ramais eram bem parecidas.

Sem dúvidas a viagem era sacrificante, mas a atmosfera do local era tão agradável, e a expectativa de contato tão excitante, que compensava os pontos negativos.

Nós não tínhamos visto o Lay, mas pudemos ter uma ideia do que poderia nos acontecer caso ele tivesse se materializado, e agradecemos a Deus o fato desse nosso amigo se mostrar sempre muito cauteloso com relação ao nosso bem-estar.

Em uma outra ocasião, eu e Mário Sérgio perguntamos ao Rinso as razões pelas quais várias pessoas, que não são nem ligadas ao assunto Extraterrestre, vêem e até viajam em naves, trazem pedaços de objetos de composição química inexistente na Terra etc. E nós, que conversávamos periodicamente com eles, recebendo informações específicas, estávamos tendo tanta dificuldade em vê-los. O Rinso nos explicou que, apesar de o Lay estar encarnado no planeta Marte, ou seja, apesar de ele ocupar um corpo físico no seu mundo, a dimensão em que ele vive é bem mais sutil do que a nossa, ocasionando essa dificuldade de visualização. Ele falou também que muitos dos contatos que ocorrem no plano físico da Terra são passageiros, e nas poucas vezes em que há uma continuidade, essa passa a ocorrer geralmente através da telepatia, e não mais a nível físico, que é muito perigoso e desgastante, mesmo para os extraterrestres que já estão habituados a trabalhar na nossa atmosfera. Em nosso caso, o Lay não estava contatando conosco por acaso e nem de forma temporária. Ele tinha um objetivo definido, que era o de tornar-nos aptos a trabalhar em parceria com ele nos momentos de extrema dificuldade energética que o nosso planeta estaria prestes a passar, e por isso não deveríamos nos sentir “menos privilegiados” do que os outros contatados.

Quando cheguei em casa pela manhã, a primeira pessoa que vi foi o meu pai, e nessa hora eu me arrependi de no dia anterior ter dito a ele que nós 3 estávamos indo a um encontro direto com nossos amigos extraterrestres. Ele estava aguando as plantas do jardim e logo que me viu, aproximou-se e perguntou como havia sido o encontro, e se eles realmente haviam se materializado. Após o meu resumido relato sobre o ocorrido, ele, ao constatar que não tínhamos visto nossos amigos, deu uma gostosa gargalhada, fez algumas gracinhas, e pareceu ficar aliviado ao concluir que “tudo não passava de bobagens minhas”.

Meu pai era o melhor muçulmano que conheci, e costumávamos conversar muito sobre a minha maneira de ver o mundo, modo esse que ele não compartilhava integralmente, mas respeitava. Apesar de desejar que eu e meus irmãos fôssemos muçulmanos, ele, pelo fato de viver em um país com tanta diversidade como o Brasil, passou a ver a religião como uma forma de “educar” as pessoas, para que o planeta se tornasse menos violento e mais fácil de se viver. Ele havia nascido em uma pequena cidade da Palestina, famosa no meio árabe por possuir bons rezadores e curandeiros, e também tinha o “dom” de curar as pessoas através da recitação do Alcorão e dos chás de ervas medicinais amazônicas que ele preparava para os doentes que passavam pelo seu caminho. Ele também era fascinado pelos efeitos milagrosos do “poder da mente” e adorava ensinar para as pessoas as técnicas que ele aprendeu nos cursos que toda a família fez, e que tantos benefícios trouxe para a nossa vida. Ele era uma pessoa íntegra e querida por todos, e dizia que, apesar de acreditar em Seres Extraterrestres, não podia crer que eu estava contatando com algum deles, e muito menos no fato de eles estarem querendo se materializar para nós. Mas eu não me chateava com isso pois sabia que “santo de casa não faz milagre”. Já estava acostumada com o descrédito das pessoas, e confesso que isso não abalava a minha convicção, pois se ao nascermos esquecemos 100% de como é a vidas no mundo mais sutil, essa amnésia comigo não foi completa, e conforme eu conversava com o Lay, eu ia relembrando mais e mais como funcionavam as coisas lá “em cima”, e trabalho hoje para que mais pessoas relembrem também.

Aguardamos ansiosos a próxima reunião, e quando ela chegou, Lay pareceu tão decidido quanto nós a não desistir do encontro direto, e nos informou que, utilizando-se de equipamentos adequados, ele pôde fazer uma avaliação das nossas condições energéticas e que, em função dessa análise, não deveria haver dificuldades para contatarmos diretamente da próxima vez. Ele falou que um dos nossos maiores bloqueios (mais especificamente da Bárbara) estava no medo, e que tínhamos que compreender que, ao contrário do que costumávamos pensar, o medo não nos dava maior proteção, mas, sim, nos colocava em uma situação mais vulnerável (informação super importante).

Então, um novo encontro foi marcado, e dessa vez fomos avisados de que deveríamos permanecer todo o tempo fora do carro, por isso levamos agasalhos.

Como já sabíamos onde era o local, a tensão da viagem foi menor, e, após chegarmos lá, permanecemos todo o tempo fora do carro, atendendo à orientação recebida. Ao anoitecer, elevamos os nossos pensamentos a Deus e, em um dado momento, um dos tripulantes da nave maior, que havia abrigado a nave menor que o Lay agora tripulava nos informou, através da Bárbara, que o Lay já se encontrava em “retrocesso energético” no local onde nos encontrávamos. Ele também indicou a direção onde a nave do Lay estava pousada e disse que deveríamos tentar visualizá-lo utilizando o que eles chamam de a nossa “Mente Cósmica Universal”.

Naqueles momentos de leveza e paz de espírito, tínhamos a impressão de que, se estendêssemos as mãos, iríamos tocar no Lay. O ar parecia estar impregnado da sua energia, e isso era mais do que uma autossugestão.

Novamente Bárbara começou a sentir sintomas de desconforto. Ela avisou que não estava passando bem e começou a “implorar” para que a levássemos embora dali. O mal-estar dela era nítido e tínhamos que admitir que um encontro naquelas condições não seria possível. Lay deve ter percebido, pois até o contato com a nave maior foi interrompido. Retornamos a Manaus na manhã seguinte, sem termos, mais uma vez, conseguido o nosso intento.

Apesar do mal-estar de Bárbara ir diminuindo a cada encontro, começávamos a pensar em desistir de querer ver o Lay fisicamente, e hoje, ao lermos os contatos transmitidos durante aquele período, podemos perceber que Lay fazia tudo para induzir a nossa permanência no local por pelo menos mais 1 dia, para maior adequação energética, contudo nenhum de nós entendeu isso na época. Talvez a tensão e o cansaço físico causados pelas 3 horas utilizadas para percorrermos aquela estrada enlameada, cheia de buracos e abismos, gerasse tensão suficiente para dificultar o nosso encontro, apesar de já sabermos onde era o local.

Na última tentativa de contato direto com o Lay aconteceu algo extraordinário: Na hora prevista para a materialização dele, sentimos alguém “caminhando” nas proximidades. A sensação era tão forte, que em determinado momento, Mário Sérgio lançou o foco da lanterna em uma certa direção, procurando ver alguma coisa. O Rinso nos disse que o Lay havia saído de sua nave e estava ali, materializado em nossa dimensão, e que para o vermos, só precisávamos elevar um pouco nossas vibrações. A sensação que eu tinha era a de que sua energia estava impregnada em todos os átomos daquele local. Algo que é difícil de explicar. E mesmo com todas as orientações do Rinso para que nos interiorizássemos e procurássemos vê-lo, isso não aconteceu. De vez em quando o Mário focava a lanterna onde sentíamos a passagem de alguém, mas nada víamos. Talvez a ansiedade que dominava a nós três, nos tenha feito sair da frequência dele. E por este motivo, como veremos adiante, ele optou por uma forma mais fácil de fazer Bárbara acreditar na sua existência.

Na manhã seguinte, eu e Bárbara não nos conformávamos de não termos visto nada e fomos buscar algum sinal visível do nosso “visitante” noturno. Não foi preciso andarmos muito: O lugar onde havíamos estado durante toda a noite, e onde havíamos dormido, estava cercado por “pegadas estranhas” que não pareciam nem de gente nem de animal. É difícil descrever ao que elas se assemelhavam, mas vou tentar: Era como se alguém calçasse algo cuja sola tivesse a forma de duas pirâmides invertidas, uma na parte posterior da sola e outra na parte anterior da mesma, e que ao pisar na areia ficasse a marca perfeita de 2 “vês” de, no máximo, uns 10 centímetros de comprimento e uns 4 de profundidade, cada um. E, para completar a nossa surpresa, as marcas vinham do local onde Reman, um dos colegas da equipe do Lay, nos informara que a nave utilizada por Lay estava estacionada. As marcas davam a volta em torno do local onde havíamos estado e retornavam por onde haviam chegado.

Eu e Bárbara ficamos convencidas de que o nosso amigo Lay quisera dar uma prova visível da sua permanência entre nós. O Mário Sérgio não fez qualquer tipo de comentário, mas a sua mentalidade de advogado lhe dizia que aquilo poderia ser até um bom indício, mas que não provava nada.

Um dos aspectos positivos daquelas nossas idas e vindas foi o fato de percebermos que o Lay tinha “sentimentos” e se importava conosco, a ponto de ter se submetido, assim como nós, a “sacrifícios” em prol de uma maior aproximação nossa. Afinal de contas, não deve ser nada confortável entrar em um nível dimensional mais denso e limitado do que aquele ao qual se está habituado a viver.

Por aquela época, o Mário, que até então divulgava os primeiros contatos com o Lay através de duas apostilas, conseguiu, com recursos pessoais, transformar a primeira delas em livro, e marcou o lançamento para o dia 17 de outubro de 1992.

Cerca de 2 semanas antes do evento, embarquei para a Bolívia com a minha irmã Sumaia, para participar de um Congresso Internacional do Grupo Avatar, ligado à GRANDE FRATERNIDADE BRANCA. Neste evento, pessoas das 3 américas se reuniriam para a realização de práticas de limpeza energética do planeta, com vistas a suavizar os acontecimentos catastróficos previstos por Nostradamus e vários livros sagrados, cuja causa não é religiosa como se pensa sobre a Terra, mas altamente científica. Segundo os Mestres Ascencionados da Grande Fraternidade Branca, a cada cerca de 13.000 anos, toda nossa galáxia atravessa uma área do espaço sideral que possui uma gama vibratória muito acelerada, e aí permanece por um período de 2.000 anos. Para a população dos planetas avançados, esse é um acontecimento muito positivo, pois significa expansão energética. Mas para planetas como a Terra, cuja população sequer tem consciência de que todo o Universo é habitado, e que se atrasaram em suas expansões energéticas, a entrada nessa área denominada Cinturão de Fótons pela NASA, esse acontecimento já foi responsável pelo destruição de vários planetas e estava segundo os estudos extraterrestres, iria causar sérios danos à estrutura geofísica da Terra. Esse era o motivo por que Lay e outros seres extraterrestres haviam sido convidados pela administração espiritual da Terra a ajudar o planeta, e eles, por sua vez, estarem buscando voluntários para esta espécie de “Cruz Vermelha Intergaláctica”.

O Congresso na Bolívia durou uma semana, e eu aproveitei os poucos dias que restavam antes da data do lançamento do livro para levar minha irmã até o sul do Peru, para a região de Puno, Cuzco, Machu Picchu, que eu conhecia muito bem por já ter morado lá. Entretanto, ao chegar em Manaus no dia 16, que para mim era a véspera do lançamento, fui surpreendida com o fato de que, devido a um contratempo relacionado com a agenda do local onde ocorreria o evento, o Mário Sérgio fora obrigado a antecipar a data em 2 dias, ou seja, para o dia 15 de outubro, e não teve como me avisar.

Apesar de não estar presente, fiquei bastante feliz em saber que o acontecimento tinha sido um grande sucesso. O Mário Sérgio havia divulgado através dos jornais locais que no dia do lançamento do seu livro, e desde que houvesse condições propícias, haveria um contato com um Extraterrestre através da Bárbara. Esse foi com certeza um dos fatos que fez com que uma pequena multidão se aglomerasse dentro e fora da agência da Caixa Econômica Federal - CEF no Amazonas Shopping Center, onde o lançamento ocorreu.

Na opinião do Mário, algumas pessoas foram ao evento por mera curiosidade, e outras talvez até com o intuito de ridicularizar, mas a maioria deve ter comparecido para poder usufruir da rara oportunidade e para procurar entender como os contatos se processavam.

Meses antes do lançamento do livro, o Mário Sérgio consultou o Lay no sentido de saber se ele aceitaria ou não contatar durante o evento, e ele concordou. Porém, instruiu o Mário Sérgio no sentido de que fosse formado no local algo como uma espécie de “cordão energético de isolamento”, em posicionamento triangular, e que fosse composto por pessoas capazes de compreender a importância daquilo que iria ocorrer. Elas deveriam elevar seus pensamentos o máximo possível a Deus, procurar se sintonizar com as “Esferas Superiores” e assim criarem condições favoráveis para o contato. Por esse motivo, Mário Sérgio convidou algumas pessoas ligadas a atividades espirituais para comporem o “campo de energia”, e todas elas foram instruídas sobre como deveriam proceder.

Em uma reunião ocorrida posteriormente ao evento, o Mário perguntou ao Rinso porque o Lay tinha demorado mais de meia hora após o início da concentração de Bárbara, durante o lançamento do livro, para começar a transmitir a sua mensagem, demonstrando dificuldade para o contato ocorrer. Rinso respondeu que a transmissão só tinha sido possível por causa de 3 pessoas que estavam presentes no local e que realmente estavam conectadas com as Energias Cósmicas. Se não fosse pela “sustentação” dada pelas mesmas, que viemos a saber que eram duas mulheres e um homem, a comunicação provavelmente não teria acontecido. E nesta hora sim, lamentei não estar presente, pois havia chegado bastante abastecida, e sabia que poderia dar uma boa sustentação energética ao contato. Infelizmente, não conseguimos descobrir quem eram aquelas pessoas para agradecê-las.

Mário Sérgio sabia que ele e Bárbara tinham corrido um grande risco de caírem no ridículo caso o contato não tivesse ocorrido, mesmo considerando que, ao divulgar o evento através da imprensa, Mário Sérgio deixara claro que o contato só ocorreria “se houvesse condições favoráveis no local”. Mas o importante é que a comunicação aconteceu e que as pessoas presentes puderam, inclusive, fazer perguntas para o Lay.

De qualquer forma foi uma grande lição saber que somente pessoas realmente conectadas internamente viabilizam contatos com as esferas superiores. 

No próximo capítulo, Bárbara é levada até a nave do Lay...    

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Sumário

 

Reflexões........................................................................................................

VII

Prefácio...........................................................................................................

         IX

Início dos contatos......................................................................................

1

Reativando os contatos com Lay.............................................................

9

Exercício de saída do corpo físico............................................................

21

As tentativas de encontro direto com Lay............................................

25

Bárbara é Levada até a nave do Lay.......................................................

35

Ida ao “Vale Sagrado”................................................................................

47

Conhecendo os Intraterrenos..................................................................

57

Extraterrestres na BR 174........................................................................

81

Viagem a Mérida..........................................................................................

95

Bárbara vê Maciel na nave........................................................................

115

Bárbara, Maciel e Rinso visitam o planeta Marte................................

123

Viagem às montanhas geladas na Colômbia.........................................

133

Extraterrestres intrusos...........................................................................

161

Sobre a questão da desconfiança............................................................

167

Contato com a mãe de Bárbara...............................................................

187

Lay volta a contatar....................................................................................

207

Um natal com os mestres.........................................................................

217

Um documento para o Presidente...........................................................

229

Um milagre na floresta..............................................................................

235

Viagem à França...........................................................................................

239

A espiritualidade pergunta........................................................................

247

A nova sala de reuniões.............................................................................

255

Visita dos intraterrenos Ambrós e Mato...............................................

261

Viagem para o futuro.................................................................................

267

Transformação: início dos tempos..........................................................

277

Momento de decisão..................................................................................

289

Última viagem para a encantadora “Gran Sabana”....................................

301

Outras mensagens Extraterrestres.........................................................

321

 

26 de dez. de 2020

A História de Jesus Cristo (Sananda) canalizada por Ashtar-Athena

Meus amados, boa noite. 

Sou Sananda. 

Minhas bênçãos e graças para todos vocês. Esta noite quero passar um tempo com minha família e falar um pouco da minha vida, ressaltando que, na verdade, ela também é a vida de vocês. Como vocês, meus queridos, eu também fui uma criança que tinha uma espécie de véu. Mas era uma criança diferente. Como muitos de vocês, sementes de estrelas, eu tinha pensamentos e sentimentos que nem podiam ser levados em consideração naquela cidadezinha, onde a maioria das pessoas se preocupavam apenas com coisas menores. Para falar a verdade, não éramos muito populares naquela pequena cidade.


À medida que eu crescia e meus dons começavam a se expressar, muitas pessoas daquela cidade procuravam minha família e diziam: “Não sabemos o que fazer com esse seu filho, Yeshua. Talvez vocês devessem encurtar as rédeas dele. Ele fala de coisas que nossos filhos nunca ouviram falar. E dá um mau exemplo…” Mesmo assim, eu não conseguia refrear o poder do amor dentro de mim, a capacidade de ver além do véu e dentro dos corações da espécie humana, que eu parecia ter desde a mais tenra idade. Quando fui ao templo para pedir conselhos aos anciãos, eles também não conseguiram compreender o meu coração. Comecei a sentir, como vocês às vezes sentem, que eu não fazia parte daquilo e que havia algo errado comigo. 

A Jornada

Certo dia, uma caravana estava passando por nossa vila. Eu gostava de ficar olhando as caravanas, talvez essa fosse a única emoção numa vida muito comum e monótona. Implorei ao condutor da caravana que me levasse com ele para as terras do leste, pois meu espírito me mandava buscar outras pessoas que tivessem um jeito parecido com o meu. Peguei uma carona, por assim dizer, na caravana e, com as bênçãos de meus pais, parti numa longa jornada de muitos meses, embora fosse um jovem com menos de quinze anos naquela época.

Acabei chegando à terra de Arya Vata, que vocês chamam HOJE de Índia. Reparei que havia muitos indivíduos cobertos de andrajos andando por lá, mas em seus olhos ardia o fogo do propósito, queimava o fogo da visão e da santidade. Fiquei com eles, sendo também tomado por um mendigo, um vagabundo, um andarilho sem vintém. Fui a muitas e muitas daquelas moradias, cavernas, ashrams (local de retiro, na Índia). Sentava-me e escutava. Ouvi inúmeros ensinamentos que, a meu ver, não pareciam verdadeiros.

Eu os questionava e creio que não levou muito tempo, não fui bem-vindo, pois fazia as perguntas erradas. Eu perguntava: “Que ensinamento é esse que diz que se deve reencarnar sem parar? E se alguém errar o caminho é possível nascer como um verme ou um inseto ou um animal?” Esses não pareciam ser os ensinamentos do Pai. Procurei outras pessoas e fazia perguntas em qualquer lugar que eu fosse. Ninguém sabia as respostas; pareciam ter esquecido. Mas, de alguma maneira, os ensinamentos da Luz estavam gravados em minha alma.
Retirei-me para as imensas florestas e orei com todo o coração, pedindo orientação. Senti um redemoinho dentro de mim. Não conseguia explicar a paixão que às vezes tomava conta de mim, e eu estremecia de fervor por compartilhar o amor do Pai.

Tive várias experiências maravilhosas. Um dia, eu estava sentado numa área sagrada do Himalayasempre frequentada pelos iluminados. Sentado na caverna, tive uma visão fortíssima e uma grande Luz apareceu para mim. Como muitos, passei a duvidar do que vira e comecei a me perguntar se não seria produto de minha mente ou alguma fantasia. Porém, o sentimento que eu havia experienciado não me abandonava. Ele me mandava prosseguir e compartilhar algumas das introvisões que eu tivera.

Como costuma acontecer, um grande ser apareceu para mim e disse: “Meu filho, você está no caminho certo.Confie em vocêDeus o escolheu para uma grande missão. Agora vá, e sorva profundamente do espírito. Nutra-se, pois logo chegará o momento em que você deverá voltar para sua terra natal. E, nesse momento, muita dor estará à sua espera. Mas em meio a essa dor, você será uma fonte de salvação para toda humanidade.”

Em minha mente, pensei: “Como isso é possível? Sou uma pessoa simples. Sou estrangeiro nesta terra. Estes seres parecem tão mais sábios do que eu.” Mesmo assim, algo tocou numa corda do saber dentro de mim.

Fiz como o sábio sugeria: meditei, orei e jejuei. Conversei com os animais, com os pássaros e com as árvores. Comecei a sentir a presença de Deus. Por isso, quando eu caminhava pela Terra, mal ousava pisá-la com muito vigor, com medo de que pudesse ferir o rosto do amado senhor. Com o tempo, conforme fui amadurecendo em minha compreensão e aprofundando minha busca espiritual, tive a sensação de que, na verdade, havia sido chamado para uma grande missão.

Começou a se erguer o véu que todos possuímos, quando chegamos aqui. Senti, em minha alma, que era meu destino ir para minha terra natal e, de algum modo, levar a Luz, pois as pessoas realmente haviam perdido a centelha da alegria, da reverência, do perdão e da benevolência. Tive uma experiência na qual me senti como alma de tudo que estava vivo. Senti como se a Luz de meu coração emitisse raios que conferiam Luz a tudo que existia. Às vezes, eu ficava vagando naquele estado como um louco.

Por fim, retornei à minha terra natal e, lá, eu de fato era um desajustado. Mas, agora, isso não parecia ter muita importância, pois a chama do propósito ardia em meu peito. A missão, que eu sabia ser minha, já me tocara. De início, falei com algumas pessoas simples. Muitas vezes riam e retiravam-se abruptamente no meio de meus discursos. Do mesmo jeito que vocês devem se sentir de vez em quando, eu me sentia tentado a voltar para a terra de Arya Vata (Índia) em meio aos santos, aos poucos iluminados que na verdade encontrei. Contudo, eu sabia que minha tarefa era levar a Luz para a terra em que eu nascera.  Aos poucos, comecei a encontrar uma ou duas pessoas que não me consideravam louco.
Passava algum tempo com elas, falando sobre muitas coisas, abrindo meu coração, esperando que elas passassem a sentir o fervor do amor que eu viera partilhar. Paulatinamente, vieram outras pessoas e trouxeram amigos. Depois de algum tempo, alguns realmente seguiam comigo. Unimo-nos como irmãos e irmãs para um único propósito: levar a mensagem do amor e da graça de Deus. Novamente, o número dos que vinham para escarnecer e zombar era bem maior do que o número dos que vinham para escutar. Como vocês, às vezes sentia-me cansado. Perguntava-me se, de algum modo, havia entendido mal aquele chamado para uma missão.

Decodificando A Missão

Inúmeras vezes eu parava e dizia a mim mesmo: “Não posso deixar de falar o que está em meu coração”. Por isso, eu falava. E creio que isso causou muitos problemas a várias pessoas, pois o que eu falava não tinha nada a ver com os ensinamentos que elas estavam acostumadas a ouvir. Essas pessoas questionavam e duvidavam de minha autenticidade e me repreendiam. Muitas vezes fui preso pelas autoridades por causa de algum propósito maquinado, só para me segurarem e para que eu ficasse calado por um ou dois dias.
Mas como não encontravam nenhum motivo para me deter, eu acabava libertado e partilhava de novo a minha mensagem. Comecei a ter recordações, creio que as posso chamar assim, de ter saído de outro lugar para vir a este mundo. Comecei a me lembrar de que tinha estado aqui como um espírito voluntário, acho que seria assim que vocês diriam atualmente. E comecei a decodificar minha missão. Com a decodificação, veio uma capacitação que eu jamais conhecera antes.

Às vezes eu permanecia no deserto e observava o céu e as estrelas, sentindo como se tudo aquilo que existia tivesse explodindo do meu coração em êxtase e amor. Parecia um louco, apaixonado pelo propósito, com um entusiasmo impetuoso. O entusiasmo era tão contagiante que passou a ligar-me a algumas pessoas que começaram a enxergar a visão e também a decodificar a missão. Juntos, encontramos e fundamos um bando de renegados, creio eu.

Muitas vezes precisávamos nos esconder nas cavernas, nas montanhas e na vastidão do deserto para escapar às pedras que os outros costumavam atirar em nós. De vez em quando era difícil conseguir alimentos, pois não éramos bem-vindos na maioria dos lugares. Tornamo-nos conhecidos como desordeiros e agitadores e como uma ameaça aos ensinamentos e comandos consagrados. Sentia-me como vocês devem se sentir às vezes- desencorajado.

Devo confessar que não foram poucas às vezes em que chorei.

Perguntei ao Pai: “Por que eu? Por que eu? Não tenho a força. Não tenho a sabedoria. Não tenho o poder suficiente para enfrentar a ignorância desenfreada destes tempos”. “Creio que as pessoas mais atraídas por mim também eram párias, renegadas, aquelas que não possuíam boa reputação. Eu também adquiri uma péssima reputação, pois gastava meu tempo com essas pessoas. Descobri que, apesar de seu comportamento exterior, elas possuíam corações generosos e abertos à mensagem de Deus e ao amor Dele.

Comecei a decodificar mais a fundo, e ao fazer isso, todo o vestígio de dúvida começou a desaparecer. Passei a ter o conhecimento, vindo de uma profundeza que eu não conseguia explicar, de que aquilo que eu fazia e ensinava era a verdade. À medida que esse conhecimento começou a verter por cada poro de meu ser, passou a chegar cada vez mais gente para me escutar. Em determinado momento, tinha tantos seguidores que era realmente uma ameaça aos poderosos daquela época. Tornei-me consciente, pois minhas habilidades de telepatia, assim como meus outros dons, começaram a aumentar. Descobri que algumas pessoas pareciam se curar na minha presença. Às vezes, eu era chamado às pressas para colocar minhas mãos sobre certos indivíduos.
Várias coisas maravilhosas aconteceram pelo poder do Pai dentro de mim. Muitas vezes eu dizia a essas pessoas: “ Por favor, não comentem nada a esse respeito. Apenas voltem para casa e desfrutem de sua boa saúde”. Mas, obviamente, como é típico das pessoas, elas comentavam. Os rumores, o escândalo e os mexericos cresceram a tal ponto que desejei, com todo o coração, fugir para as montanhas e esquecer tudo aquilo.

Inúmeras vezes eu parei e disse a mim mesmo que realmente possuía uma mensagem que precisava ser divulgada. Lembrei de minhas experiências com os sábios no Himalaya. Comecei a ter visões (vocês poderiam chamá-las de precognições ). Previ que eu seria severamente perseguido e que sofreria um destino que já se repetira centenas, talvez milhares de vezes naquela época, e que iria acontecer a mim também: a crucificação. Eu sentia medo, como vocês sentiriam. Perguntei-me se a minha mensagem era tão importante a ponto de eu dar minha vida por ela. Orei, chorei e pedi orientação.

A orientação era sempre a mesma: “Você veio para se desincumbir de uma grande lição que será escrita em eras que ainda estão por vir. Sua vida simples e todas as coisas que você está partilhando agora serão como uma Luz para toda a espécie humana.”

Tive uma série de experiências naquele momento, quando estava descansando e imaginava ou sentia presenças recobertas por mantos ao redor do meu leito. Com freqüência, as visões se desvaneciam rapidamente quando eu despertava, e não conseguia retê-las por completo em minha mente. Mas comecei a sentir como se o Pai houvesse enviado acompanhantes para caminhar comigo. Eu também tinha visões estranhas, nas quais parecia estar lá fora, entre as estrelas. Não conseguia explicar isso. Sentia como se estivesse navegando na imensidão do céu. Cada vez que eu tinha essas experiências, sentia-me mais encorajado e seguro quanto ao meu chamado.
Quando, finalmente, tive uma precognição e vi que muito em breve eu seria mesmo levado, ergueu-se dentro de mim um espírito de coragem, de força, de paciência, que só consigo imaginar como uma dádiva do Pai. Quando vocês passam por momentos de grande coação, de grande tragédia, não notam também que um espírito igualmente grandioso se eleva dentro de vocês? Comigo também foi assim.

Uma Merkabah de Luz

Embora eu soubesse que essas pessoas que estavam contra mim não poderiam ser dissuadidas, não importando o que eu dissesse ou fizesse, também sabia que devia concordar. Eu até sabia que alguns de meus seguidores não me seriam fiéis, se dispersariam e logo esqueceriam o que eu lhes havia ensinado. Vi também, em seus futuros, vidas que seriam gastas em sangue derramado na terra. Era como se os véus se tivessem erguido e eu visse o futuro nitidamente. Eu não queria vê-lo. Desejava com toda minha alma que fosse possível mudar o curso do futuro.

Eu Era Verdadeiramente A Luz

Talvez fosse minha imaginação febril. Às vezes, eu não me sentia bem. Sofria de indisposição no estômago e no trato intestinal. Ocasionalmente, isso era acompanhado de febre, Eu pensava: “Talvez seja meu cérebro febril que cria estes pensamentos.” Mas o amor em meu coração e o sentimento de proximidade a Deus, o Pai, era tudo que eu possuía como ponto de referência mais forte.

Quando fui detido e encarcerado, voltei a pensar com cuidado. Como um moribundo, em certo sentido, minha vida inteira passou diante de minha mente. Mas junto com isso vieram, de novo, as visões daqueles que pareciam vir a mim durante a noite e, novamente, as visões de minha estada nas estrelas. Convenci-me de que eu era daquelas estrelas, de que eu possuía um mundo, muito distante, do qual (Síriuseu viera para esta Terra. Essa visão começou a tomar conta de mim com fervor e, assim, comecei a perceber que não importava o que eles fizessem ao meu corpo, eu não era aquele corpoEu era verdadeiramente a Luz que eu tinha visto fluindo da minha essência para todas as coisas.

Depois, fui levado a julgamento e, mais uma vez, aquele poderoso espírito ergueu-se dentro de mim. Só que desta vez ele era tão inexorável, tão ardente, tão apaixonado pelo propósito, que não importava o que me dissessem, era como se visse através do celofane. Conseguia ver claramente e distinguir seus corações. E o que me encorajou muito foi que também consegui ver o futuro deles, ver o momento em que esses corações finalmente se abririam e se libertavam do cativeiro da negatividade.

E assim, mantive-me firme, pode-se dizer, em meditação e oração, fortificando meu espírito, pois sabia que meu tempo na Terra estava chegando ao fim. Percebi, de fato, que iriam me crucificar da maneira mais cruel que pudessem, pois eu dissera várias coisas enquanto estivera em estado de êxtase divino, o espírito fala através da pessoa, não se pode refrear os lábios.

Tudo Parecia Um Sonho

Finalmente, como vocês tem conhecimento em suas histórias, fui de fato levado e posto na cruz. A coisa boa que tenho a lhes dizer é a seguinte: quando aquele dia fatal chegou, eu havia me colocado num tal ponto de consciência, que para mim tudo parecia ser um sonho. Vi as multidões a meu redor. Ouvi o choro de meus companheiros e daqueles com os quais crescera e que havia amado. Vi a confusão e o medo em meus seguidores. Fiz tudo o que pude naqueles últimos momentos para elevar minha energia o mais alto possível para perto de Deus.

Quando me pregaram na cruz, ouvi, como num sonho, o eco das marteladas e nada senti. Não experienciei a mínima dor. Era como se eu estivesse fora de  meu corpo e observasse aquele corpo pregado lá, com os cravos enterrados em seus tornozelos e pulsos. Não conseguia me relacionar com ele como se aquele corpo fosse o meu. Parecia uma caricatura minha. Quando levantaram a cruz e a fixaram no pedestal, novamente eu parecia estar acima daquele corpo, sangrando e abatido, sem sentir nenhuma dor.

Estava num estado de tamanha lucidez que conseguia ver claramente aquilo que o Pai me enviara para fazer. Eu sabia, embora às vezes fosse tentado a entrar numa consciência inferior e a julgar aquilo que acontecia ao meu redor, pois as pessoas me pareciam tão ilógicas, tão cruéis, tão ignorantes. Mas toda vez que sentia isso era arrastado para mais perto do meu corpo. Percebi que se permanecesse naquele estado de consciência, logo voltaria para aquele corpo e estaria experienciando a dor. Então, com muita concentração, mantive meus pranas, meus sopros vitais, na porção mais elevada de minha consciência.

Vivi A Minha Visão

Aquele momento parecia se situar fora do tempo. Não experienciei uma passagem de tempo. Por fim, senti um espasmo abrupto em minha forma física. E dentro de meu corpo sutil, como se eu houvesse estado num balão amarrado a ele e alguém soltado a corda, de repente me senti muito livre e percebi que o corpo morrera. De certo modo, senti-me aliviado, como vocês estariam, pois sabia que não estava mais preso àquela forma, e estava realmente livre.

Fiquei observando quando o corpo foi baixado da cruz e veio alguém, que eu amava muitíssimo e que vocês conhecem como José de Arimatéia, junto com minha amada mãe e outros, e levaram embora meu corpo, chorando. Senti-me muito pesaroso com a tristeza deles. Queria dizer a eles: “Não chorem por mim… Estou vivo. Estou bem. Não chorem. Fiz aquilo que fui chamado para fazer. Eu vivi a minha visão. O que mais se poderia pedir de mim?”

Fiquei olhando eles levarem o corpo e o colocarem na tumba, rolando uma grande pedra para fechar a entrada. Muitos profetas haviam falado de alguém que viria e romperia os grilhões da morte. Realmente, jamais pensei que fosse eu. Preciso lhes dizer a verdade. Nunca me ocorreu que os antigos profetas estivessem falando de minha vida. Quem sou eu? Um simples rapaz judeu. Nada tenho de especial… uma visão… um sonho… algumas experiências do Pai.

Mas percebi que estava rodeado por aqueles mesmos seres maravilhosos que haviam me visitado à noite, só que desta vez estavam me chamando por outro nome. Estavam dizendo que eu precisava me desencumbir  de mais uma tarefa. Fiquei imaginando de que modo faria isso. E eles disseram: “Não tenha medo, estamos com você. Estaremos com você e o ajudaremos nessa grande incumbência. É que você… você foi escolhido para representar este grande mistério do futuro que está por vir.”

Fui instruído e ajudado por esses grandes irmãos a entrar em meu corpo, e foi como entrar em algo muito frio e pegajoso, algo muito instável e ferido. Instruíram-me detalhadamente sobre como gerar o fogo sagrado da transfiguração e da ressurreição. Em minha mente, uma lembrança distante voltou e, de repente, eu me lembrei de vidas passadas nas quais eu estivera numa grande escola de iniciação. Eu estivera num grande edifício que vocês conhecem hoje como a Pirâmide de Gizé. Naquela época, eu também estivera numa tumba semelhante. Como iniciado, eu conseguira realizar a viagem da alma a partir de minha forma inerte até me sentar nos Conselhos de Melchizedekna Estrela /Sol Sírius, na Constelação do Cão Maior. Aquele pensamento começou a tomar conta de minha mente e, à medida que realizava a decodificação de maneira mais completa, lembrei-me de como fazer isso.

Quando fui colocado de volta no corpo, meu espírito brilhou com propósito, com empenho apaixonado. Respirei, como eles haviam me instruído, concentrei-me em meus sopros vitais e fiz a poderosa essência de vida percorrer aquela forma. A forma começou a ter espasmos e a tremer. Começou a exalar um estranho odor que encheu a tumba. Experienciei uma chama ardendo por todo o meu ser e continuei meditando e respirando e difundindo, dispondo-me a voltar à vida.

Eu Sou A Vida Eterna

Bem, alguns de vocês tem uma noção geral do que aconteceu. Queria lhes contar minha experiência. Quando fiz aquilo, subitamente o corpo, por si mesmo, começou a se elevar da tumba. Tive uma experiência dupla, a de estar fora do corpo, olhando para o que acontecia, e a de estar dentro do corpo, simplesmente queimando com energia e Luz e poder. Descobrindo-me de certa forma espantado, de repente o corpo caiu na laje fria sobre a qual eu tinha sido colocado e a Fraternidade materializou-se na tumba comigo e disse: “Não tenha medo. Você pode fazer isso. Nós o ajudaremos. Uma vez mais, concentre-se em sua respiração. Respire. E seja a Vida Eterna.”

E eu repetia para mim mesmo: ”Eu sou a Vida Eterna.”

Quando respirei desta vez, meu corpo se metamorfoseou em Luz radiante de um modo pleno, total e completo. A próxima coisa de que me lembro é que fui de repente elevado pelos ares. Eu estava flutuando. Estava dentro de uma Luz selada. Depois, estava em pé num aposento circular com esses mesmos irmãos.

Disseram-me que minha visão estava quase completada. Eu fizera algo maravilhoso. À medida que falavam, minhas recordações foram voltando cada vez mais. Eu me lembrei deles, e me lembrei de que eles me haviam trazido e me colocado dentro do meu corpo quando eu era criancinha. Reconheci meu pai - ele fora um desses Grandes Anciãos - e minha mãe. E de repente senti-me como o ator de uma peça, que fica tão mergulhado na representação correta de seu papel que se esquece e perde de vista o fato de que, na verdade, tudo aquilo era um teatro. Fui elogiado e cumprimentado. Meu corpo foi regenerado e restaurado na companhia de meus Irmãos. Vi e entendi por que eu tivera aquelas visões de navegar pelas estrelas, pois, de novo, estava navegando por entre as estrelas numa nave de Luz maravilhosa (UMA Merkabah).

Disseram-me para voltar à Terra, a fim de testemunhar e testificar a imortalidade de toda a humanidade. Eu estava estabelecendo um protótipo que seria consumado dali a milhares de anos. Aparentemente caí numa espécie de sono e, quando acordei, estava na Terra, sob uma grande tamargueira. Levantei-me e me perguntei se sonhara tudo aquilo. Meu corpo parecia bem, mas tinha algumas marcas. Quando observei as marcas, percebi que , de alguma maneira, fisicamente, eu de fato tivera aquela experiência.

Levantei-me e olhei ao redor. Vi que estava na área onde estavam vivendo muitos dos que haviam me seguido, mas eu era como um fantasma. Ninguém parecia ver-me. Eu estava em outra dimensão. Falava em voz alta, mas ninguém me dava ouvidos.

Os Irmãos falavam dentro de minha mente, telepaticamente, e sugeriram novamente aquele mesmo respirar e a concentração de minha energia, dizendo que eu a levasse para as pernas e para os pés. Meu corpo estava um pouco dormente e eu continuava com a sensação de uma existência irreal. Dentro de alguns dias estabilizei-me e fui me encontrar com vários dos que haviam me seguido.

Eles mal conseguiam acreditar que eu era aquele que fora crucificado. Duvidaram de mim. Entrei, ceamos e bebemos suco de uvas. Comi carne de peixe. Permiti que eles tocassem meu corpo e vissem as chagas nos meus pés, no lado, nas mãos. Ainda havia cicatrizes e marcas em minha testa, deixadas pela coroa de espinhos. Chegou o amado José de Arimatéia, que era como um pai. Vocês sabem que meu próprio pai retornara à Fraternidade antes que eu atingisse a maioridade. Então, José disse: “- Venha, meu filho. É tempo de você retornar à Fraternidade de Luz, pois tem muito trabalho a fazer.”

Em seguida fomos para uma imensa floresta e lá nos sentamos em meditação, e comunguei novamente com o Pai. Disseram-me que eu devia ir de novo para as montanhas do Himalaia; lá a Fraternidade esperaria por mim. Eu tinha muito a fazer em muitos territórios estrangeiros. Vejam, minha mente estava de tal maneira que, novamente, como muitos de vocês, as dúvidas continuavam a surgir. Percebi que é por isso que a humanidade tem tantos problemas. A mente é de tal maneira que sempre duvida do miraculoso. Mas ao sentar-me com aquele ser bondoso e querido, que eu amava com toda a alma, comecei a me concentrar uma vez mais em meu propósito. De novo comecei a integrar as energias que inundavam meu ser.

Apareci para muitas pessoas naqueles tempos e algumas conseguiam me ver por causa de sua clarividência, algumas conseguiam me sentir, algumas não me viam de jeito nenhum. Subi uma colina e dois dos Irmãos vieram e cada um deles ficou de um lado. Àquela altura havia um pequeno ajuntamento, outra vez, daqueles que realmente sentiam minha energia e de fato experienciavam a maravilha que recaíra sobre mim. Tive novamente uma sensação de elevação, uma sensação de que a Luz me engolfava. Senti como se cada poro de meu ser estivesse inundado de Luz. Fiquei um pouco zonzo e desorientado e percebi uma voz muito profunda dentro de mim falar:
“Eu Sou A Ressurreição. Eu Sou O Caminho. Eu Sou A Vida Eterna. E Embora O Homem Morra ou Pareça Morrer, Ainda Assim Ele Vive Em Mim”.

Perguntei-me de onde vinha aquela voz e sabia que era do Senhor Deus dentro de mim.

Outra vez, senti que eu subia, subia, subia, junto com os meus amados Irmãos e companheiros. E olhei para o alto e vi uma nuvem maravilhosa que novamente recebia a minha essência. Assim que parei naquela nuvem maravilhosa, achei-me de novo no aposento circular com meus Irmãos. Mais rápido do que pensamos, voamos para dentro da Fraternidade dos Mestres, para o que vocês chamam de Shambhala.

Lá, uma vez mais, dentro da secreta imensidão de seus rostos mais sagrados, encontrei um lar e um povo.

Vivia entre os imortais, descobrindo que eu também era imortal. E o sono de eras, os últimos vestígios dos véus necessários foram erguidos de meus olhos e conheci a mim mesmo, como eu sempre fora conhecido. Na companhia de meus Irmãos, de meus companheiros, aprendi a enviar meu espírito pelo mundo. Materializando-se em forma à vontade. Aprendi (para ser mais exato, talvez devesse dizer “reativei”) minhas capacidades de transcender o tempo, o espaço, a matéria, a dimensão. E atingi a plena consciência, o pleno conhecimento e a plena recordação.

Saí de lá e apareci a todos os remanescentes das Doze Tribos de Israel que, àquela altura, tinham se (suas almas) espalhado por todos os continentes e haviam se corporificado em diversas raças e diversos povos DIFERENTES. Cheguei-me a eles e com eles vivi. Passei-lhes os ensinamentos do reino de onde eu viera. Após haver partilhado minha essência durante muitos , muitos anos, finalmente percebi que era hora de me desfazer da vestimenta que eu usara sobre a Terra. Então eu a tirei e a deixei, pois ela havia cumprido o seu propósito. Quando dei partida do veículo físico, eu estava à beira de um lago encantador. Acredito que, hoje, vocês chamam aquela terra de Kashemira (Hoje região da Índia na divisa com o Paquistão, onde existe um túmulo muito antigo de um homem santo venerado com o nome de Santo Issa ).

Uma vez mais, senti a presença dos Irmãos ao meu redor, uma vez mais fui erguido em Luz para uma espaçonave (Merkabah) maravilhosa de Luz. Soube, então, quando completei a missão daquela vida, que eu era comandante estelar daquela nave e que eu havia, pela força divina, conseguido a plena retirada do véu para encenar, como o ator de uma peça, o triunfo sobre a ilusão. Eu tinha de fazer isso a partir de dentro da ilusão, exatamente como vocês.
Aquele estranho nome pelo qual me chamavam, que me soava tão estranhamente familiar, Sananda, é o nome pelo qual sou conhecido, e descobri que eu era filho de um grande Rei e de uma grande Rainha,  e que eu viera de uma poderosa linhagem de Kumaras. De fato, eu era Sananda Kumara. E mais, eu era uma multiplicidade de seres, um dos quais era chamado de Sanat Kumara, Sanaka Kumara e Sananda Kumara.

E assim, descobri dentro de mim que eu era mais do que jamais sonhara. Veio a mim, outra vez com grande assombro, o redescobrimento, a lembrança e o reinado de meu pleno conhecimento e de minha plena qualidade de ser.

Compromisso Com A Libertação De Todas As Almas

Olhei para trás, na direção da Terra, e soube com toda minha alma que estava comprometido com a Ascensão e Liberdade de todas as almas daquele planeta. Fiz o firme Voto de que voltaria sempre, na verdade eu nunca iria embora, pois parte de minha essência permanecia em Shambhala, mesmo que eu vivesse nas espaçonaves. Com minha visão clarividente, previ a época em que todo um povo se elevaria em vida Eterna e na Luz mais gloriosa que vocês consigam imaginar, exatamente como eu me elevei, e proclamei a Glória de Deus e da Vida Eterna

Contei-lhes esta história porque queria chamar atenção para o fato de que, exatamente como vocês, eu estava toldado por véus, tinha uma vaga lembrança das minhas saídas do corpo. Eu decodifiquei. Despertei e escolhi cada passo do caminho.

Escolhi a graça, a confiança e o perdão, a gratidão e a exaltação de Deus Todo-Poderoso; e, além disso, escolhi o Amor.
Aquilo que eu fiz, continuamos a fazer agora, nesta era. Isto é maior do que o que eu fiz, porque vocês o estão fazendo em grupo. Vocês o estão fazendo por intermédio da Cooperação, numa camaradagem que eu não conheci na minha época. Por isso, Eu Os Saúdo e os Aplaudo e os Amo com toda a minha Alma.

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