CARJ - Clube de Astronomia do Rio de Janeiro.
DE OLHO NO CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA
16 de Fevereiro de 2013•14h37
Projeto Swarm: de olho no campo magnético
Projeto europeu pretende desvendar os mistérios do campo magnético que protege a Terra da radiação cósmica e partículas vindas do espaço. A razão principal do projeto é desvendar por que essa defesa tem se enfraquecido.
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) concentra esforços para estudar o campo magnético da Terra e compreender sua estrutura. Isso ajudará a entender como funciona esse fluxo magnético que protege nosso planeta, além de tentar compreender como ele se altera com o passar do tempo.
Para isso, foi criado o Projeto Swarm. Com o intuito de observar a Terra, o projeto vai lançar, em 2013, três satélites idênticos, como foi mostrado pela edição do Futurando desta semana. Além disso, os dados coletados servirão para analisar a influência dos raios solares sobre a atmosfera terrestre.
Os satélites serão lançados no segundo semestre. A tarefa deles é coletar dados para que se possam medir com exatidão os sinais magnéticos emitidos pelo núcleo da Terra, assim como o manto, a crosta terrestre e os oceanos, além da ionosfera e magnetosfera. Essa investigação se fez necessária a partir do momento em que cientistas deram-se conta de que o campo magnético terrestre parece estar enfraquecendo.
Entendendo o campo geomagnético
O magnetismo ainda é um dos grandes mistérios da Terra. Sabe-se que esta força invisível está dentro e ao redor do planeta e causa impactos diretos no meio ambiente. Além de manter todos os seres vivos e objetos "firmes" na superfície terrestre, o magnetismo funciona como uma enorme bolha – o campo geomagnético – protegendo o planeta da radiação cósmica e de partículas vindas do espaço. Sem essa proteção, a atmosfera terrestre não seria como conhecemos e provavelmente a vida no planeta seria impossível.
O que preocupa os cientistas é a variação do campo magnético. A Terra funciona como um grande imã que atrai todas as coisas ao seu redor. Mas é importante compreender que não existe realmente um imã no centro do planeta, pois um imã ou uma rocha magnética perde sua magnetização em altas temperaturas, a partir de 500ºC, sendo que no núcleo terrestre a média é de 5.000ºC.
A hipótese mais aceita atualmente é que essa força vem do dínamo da Terra – a teoria do geodínamo. De acordo com tal teoria, existe um fluído eletricamente condutor em constante movimento no núcleo externo. O fluxo interage com o campo magnético da Terra, gerando correntes elétricas que formam um campo secundário. Este tem a função de reforçar ou diminuir a intensidade do campo original. Como o campo magnético da Terra é criado e como funciona a variação do campo secundário são mistérios que o Swarm irá tentar desvendar.
O projeto
A missão será coordenada pelo Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC, na sigla em inglês), situado em Darmstadt, na Alemanha, através de uma estação de solo em Kiruna, na Suécia. Esta será a primeira constelação de satélites da ESA para observação terrestre e terá a duração de pouco mais de quatro anos. Tempo necessário para que os satélites possam registrar as mudanças de intensidade no magnetismo terrestre.
A tecnologia dos satélites foi desenvolvida em parceria entre a Europa e o Canadá. O formato trapezoidal é incomum para a maioria dos satélites, porque foi o resultado da necessidade de compactá-los para que os três pudessem ser lançados ao espaço com o mesmo foguete.
O lançamento acontecerá na base russa de Plesetsk. A viagem e o posicionamento no espaço levarão três dias. Então os equipamentos passarão por novos testes, durante três meses, para que os especialistas tenham certeza de que tudo está funcionando corretamente. Ao final desse processo, terá início o período de coleta de dados.
Além de estudar o funcionamento da Terra a partir do campo magnético, o projeto inclui um estudo sobre a influência do Sol sobre o planeta. Para isso serão analisadas as correntes elétricas na magnetosfera e a ionosfera. O Projeto Swarm também tentará compreender os impactos dos raios solares nas camadas superiores da atmosfera.
Fonte: Terra
Foto: Revista Galileu
16 de Fevereiro de 2013•14h37
Projeto Swarm: de olho no campo magnético
Projeto europeu pretende desvendar os mistérios do campo magnético que protege a Terra da radiação cósmica e partículas vindas do espaço. A razão principal do projeto é desvendar por que essa defesa tem se enfraquecido.
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) concentra esforços para estudar o campo magnético da Terra e compreender sua estrutura. Isso ajudará a entender como funciona esse fluxo magnético que protege nosso planeta, além de tentar compreender como ele se altera com o passar do tempo.
Para isso, foi criado o Projeto Swarm. Com o intuito de observar a Terra, o projeto vai lançar, em 2013, três satélites idênticos, como foi mostrado pela edição do Futurando desta semana. Além disso, os dados coletados servirão para analisar a influência dos raios solares sobre a atmosfera terrestre.
Os satélites serão lançados no segundo semestre. A tarefa deles é coletar dados para que se possam medir com exatidão os sinais magnéticos emitidos pelo núcleo da Terra, assim como o manto, a crosta terrestre e os oceanos, além da ionosfera e magnetosfera. Essa investigação se fez necessária a partir do momento em que cientistas deram-se conta de que o campo magnético terrestre parece estar enfraquecendo.
Entendendo o campo geomagnético
O magnetismo ainda é um dos grandes mistérios da Terra. Sabe-se que esta força invisível está dentro e ao redor do planeta e causa impactos diretos no meio ambiente. Além de manter todos os seres vivos e objetos "firmes" na superfície terrestre, o magnetismo funciona como uma enorme bolha – o campo geomagnético – protegendo o planeta da radiação cósmica e de partículas vindas do espaço. Sem essa proteção, a atmosfera terrestre não seria como conhecemos e provavelmente a vida no planeta seria impossível.
O que preocupa os cientistas é a variação do campo magnético. A Terra funciona como um grande imã que atrai todas as coisas ao seu redor. Mas é importante compreender que não existe realmente um imã no centro do planeta, pois um imã ou uma rocha magnética perde sua magnetização em altas temperaturas, a partir de 500ºC, sendo que no núcleo terrestre a média é de 5.000ºC.
A hipótese mais aceita atualmente é que essa força vem do dínamo da Terra – a teoria do geodínamo. De acordo com tal teoria, existe um fluído eletricamente condutor em constante movimento no núcleo externo. O fluxo interage com o campo magnético da Terra, gerando correntes elétricas que formam um campo secundário. Este tem a função de reforçar ou diminuir a intensidade do campo original. Como o campo magnético da Terra é criado e como funciona a variação do campo secundário são mistérios que o Swarm irá tentar desvendar.
O projeto
A missão será coordenada pelo Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC, na sigla em inglês), situado em Darmstadt, na Alemanha, através de uma estação de solo em Kiruna, na Suécia. Esta será a primeira constelação de satélites da ESA para observação terrestre e terá a duração de pouco mais de quatro anos. Tempo necessário para que os satélites possam registrar as mudanças de intensidade no magnetismo terrestre.
A tecnologia dos satélites foi desenvolvida em parceria entre a Europa e o Canadá. O formato trapezoidal é incomum para a maioria dos satélites, porque foi o resultado da necessidade de compactá-los para que os três pudessem ser lançados ao espaço com o mesmo foguete.
O lançamento acontecerá na base russa de Plesetsk. A viagem e o posicionamento no espaço levarão três dias. Então os equipamentos passarão por novos testes, durante três meses, para que os especialistas tenham certeza de que tudo está funcionando corretamente. Ao final desse processo, terá início o período de coleta de dados.
Além de estudar o funcionamento da Terra a partir do campo magnético, o projeto inclui um estudo sobre a influência do Sol sobre o planeta. Para isso serão analisadas as correntes elétricas na magnetosfera e a ionosfera. O Projeto Swarm também tentará compreender os impactos dos raios solares nas camadas superiores da atmosfera.
Fonte: Terra
Foto: Revista Galileu


![O QUE É BIOENERGIA
Bioenergia é energia da vida. Também conhecida por energia vital.
A mesma sobre qual trabalha a acupuntura.
Uma prova simples da existência da bioenergia é o interessante fenômeno de que qualquer pessoa que morre perde, imediatamente após a morte, 21g de peso.
Esse fato é constatado toda vez que pessoas morrem em cima de macas com balanças eletrônicas. Recentemente, um filme intitulado “21g” explorou esse fato em seu enredo.
Esse fenômeno aponta que há uma quantidade de peso não referente à nossa massa.
Assim que morremos não perdemos nenhum órgão físico, nenhum fluído, nenhuma massa. Perdemos somente a Vida e a energia a Ela associada – a bioenergia. Essa energia “pesa” 21g.
Energias vital, astral e mental - especificação da bioenergia dentro do complexo sistema energético humano.
Essa discussão é válida para melhor localizar sobre que tipo de energia falamos quando nos referimos à bioenergia.
Numa visão de todo sistema energético do organismo vivo, a bioenergia ou energia vital é o nível mais denso, mais próximo do físico, do corpo vivo. Distinta das energias astral e mental.
Bioenergia é energia associada à vida, ao corpo vivo, pulsante, orgânico. Inerente ao mundo físico.
Energias astral e mental não são necessariamente atreladas ao corpo vivo, são mais voláteis, independentes.
Tanto em pensamento quanto em sonhos passamos por experiências mentais e astrais diversas, visitamos lugares, agimos, pensamos, conversamos, etc. enquanto nosso corpo físico, orgânico, descansa quieto no mesmo lugar. A rede de distribuição de energia vital ou o “corpo” vital permanece com o corpo físico enquanto os “corpos” mental e astral viajam por lugares diversos.
Mas como pode haver diferentes níveis de energia associados ao ser humano vivo? Como podemos explicar níveis mais sutis e níveis mais densos de energia?
O ser humano é um ser muito complexo. É o único “bicho” da natureza que pensa, mentaliza, faz arte, se emociona. O sistema energético de um humano capta e atua em diferentes níveis energéticos.
Nossa expressão humana transcende o físico, somos afetados pelas emoções e pensamentos das outras pessoas e afetamos as outras pessoas com nossas emoções e pensamentos.
Bioenergia é uma área de estudo que envolve a Biologia, a Medicina, a Psicologia e a Física.
Cabe buscar um pouco do que nos revela a Física em seu estudo secular sobre energia, para ajudar no entendimento complexo dos fenômenos energéticos associados ao ser humano.
Albert Einstein provou que energia é igual à massa. Não exatamente igual, mas igual multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado. Ou seja, a massa é igual a muita, muita, muita energia concentrada. Também mostrou que se um corpo físico for acelerado até atingir a velocidade da luz ele se transforma em energia, na própria luz. Einstein quebra a barreira entre matéria e energia e mostra a possibilidade de transição entre uma e outra.
Por outro lado os estudos mais atuais sobre a essência da matéria, utilizando aceleradores de partículas, revelaram que as primeiras partículas descobertas – prótons e nêutrons que formam o núcleo atômico (no qual estão confinadas girando em velocidades próximas à da luz), são formadas por partículas menores – muons e gluons - confinadas dentro dos prótons e neutrons, girando em velocidades próximas à da luz. Esses muons e gluons também são formados por partículas menores, confinadas dentro deles, girando a velocidades próximas à da luz ...
Ou seja, matéria se transforma em energia e vice-versa, mas essa passagem ou transcendência de uma para outra acontece por patamares, em níveis, em fenômenos que podem ser distintos uns dos outros, apesar de interrelacionados.
Trazendo esse entendimento da Física Moderna para o universo das energias associadas ao organismo vivo, podemos fazer uma distinção entre pelo menos três níveis de energia associados ao ser vivo e pensante: vital, astral e mental.
Os três já são comprovados, inclusive pela própria Ciência
A energia vital pelo fenômeno “21g” ou pelos resultados da bioenergética e da acupuntura, agora aceita e absorvida pela medicina ocidental.
A energia astral pelas fotos Kirlian e pelos resultados das técnicas terapêuticas que trabalham com os chakras.
A energia mental pela experiência científica que constata o realinhamento das moléculas da água em diferentes padrões conforme seja feita uma imposição de mãos sobre ela concentrando-se em diferentes padrões de pensamentos. Também pelos resultados de técnicas terapêuticas baseadas na imposição de mãos como o Reiki, o Jô-Rei e muitas outras.
A Bioenergia ou Energia Vital é o nível mais denso do sistema energético humano. Está associado ao corpo físico, à sua vida, sua pulsação. É uma energia tão densa que seu peso (21g) pode ser detectado.
A energia astral e a energia mental são níveis mais refinados de energia. Energias de menor densidade que, apesar de estarem associadas ao corpo físico, podem dele se dissociar, como acontece no sono onde o corpo vital permanece junto ao corpo físico que dorme, enquanto os corpos astral e mental viajam através dos sonhos.
O termos “corpo vital”, “corpo astral” e “corpo mental” precisam ser entendidos não como corpos independentes, mas como corpos de um Corpo Maior ou Soma.
É como imaginar a rede de artérias e veias e perceber que há um “corpo sanguíneo”, com um centro de pulsação chamado coração de onde partem vias principais que se ramificam cada vez mais, fazendo com que o sangue chegue a todo organismo.
Se imaginarmos a rede de neurônios, podemos conceber que há um “corpo neuronal”, com um centro de pulsação chamado cérebro de onde partem vias principais que descem pela coluna vertebral se ramificando cada vez mais, chegando a cada pedacinho do corpo.
Assim é que se tem a percepção de um “corpo vital”, cuja rede de distribuição de bioenergia por todo corpo se dá através dos meridianos – nome concebido pela Medicina Oriental que conhece o mapa de distribuição bioenergética há mais de 5 mil, sendo esse o grande parâmetro para o desenvolvimento de suas técnicas terapêuticas: acupuntura, do-in, reflexologia, etc.
Já o “corpo astral” é um corpo luminoso que tem o “molde” do corpo físico, (pois onde há matéria há muita, muita, muita energia concentrada) e também é maior que o corpo físico, tendo uma parte que excede a ele chamada de “aura”, onde não há forma definida, somente raios de luz de diversas cores. Os principais centros de distribuição da energia astral são os 7 vórtices (redemoinhos) conhecidos como chákras.
O “corpo mental” é esférico e se localiza na parte superior do corpo físico. A energia mental pode partir desse centro para qualquer parte do corpo (sair pelas mãos por exemplo) ou mesmo para qualquer lugar do universo que se possa imaginar.
Há uma interrelação entre essas energias. Assim, as técnicas terapêuticas que trabalham com energia mental também provocam modificações na rede de distribuição da energia astral e da energia vital, assim como no corpo físico. As técnicas terapêuticas que trabalham com energia astral mexem também no mental, no vital e no físico. E assim por diante.
Pelo lado da Medicina Ocidental, na primeira metade do séc. XX, o médico Wilhelm Reich, através da concepção biológica de distribuição bioenergética longitudinal que constatamos nos vermes, desenvolveu técnicas terapêuticas baseadas no manejo da distribuição da energia vital pelo corpo totalmente diferentes e distintas das utilizadas pela Medicina Oriental.
Reich constatou que os bloqueios à livre distribuição de bioenergia eram transversais ao sentido ondulatório céfalo-caudal. Esses bloqueios estão associados à Personalidade, à cronicidade das estruturas de defesa peculiares a cada um. Assim ele construiu pontes que ligam Bioenergia à Psicologia e Sociologia, visto que essa cronicidade acontece em decorrência do chamado processo de criação, educação ou adaptação das crianças e dos jovens às nossas sociedades.
Reich mostra como a fonte energética da neurose é a energia vital desviada nos bloqueios bioenergéticos ou, em outras palavras a energia gasta na autocontenção da livre expressão. Ele deu o nome de couraça neuromuscular do caráter ao conjunto de bloqueios e contenções à livre distribuição de bioenergia.
by Fabio @[100001826991323:2048:Conceição Veronesi]](https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/s480x480/382242_535743053115829_1704336559_n.jpg)