O POR QUE DE ESTARMOS AQUI?...Como funciona este universo cujo Creador é Javé?
Estamos todos por aqui formando, sem que o saibamos ― pelo menos por enquanto ―,... uma espécie de “mente coletiva universal” que um dia funcionará de modo a reconduzir o “Ser Mental e Múltiplo”, a quem chamamos de Senhor Javé ― mera expressão do corpo mental de divindade adoecida ― à sua condição original de divindade.
Para que melhor possamos compreender esse processo, sou forçado a convidar o (a) leitor (a) a enveredar pelo antigo modo de pensar oriental, associado aos avanços hoje disponíveis em torno da compreensão dos postulados quânticos.
Na antiga filosofia hindu eram apontados cinco elementos como sendo os formadores de absolutamente tudo o que podia existir. O primeiro e mais importante de todos era akasha, sendo os demais agni (fogo), ap (água), vata (ar) e prithivi (terra).
Akasha é uma palavra sânscrita que pode ser entendida como sendo “éter”, “radiação” ou mesmo “brilho”, e era então considerado o mais fundamental porque, entre outros aspectos, akasha abrange as propriedades de todos os elementos; e, segundo o entendimento antigo, akasha era o foco irradiador ou o ventre de onde emergiu tudo o que se pode perceber como realidade sob a perspectiva terrena.
Os famosos “registros akáshicos” têm como base exatamente o fato de que tudo o que aconteceu e está acontecendo permanece registrado nesse elemento que permeia o todo universal.
O que a ciência diz a respeito disso?
Vejamos o que nos informa a respeito Ervin Laszlo.
Sabemos que as interações entre as coisas do mundo físico são mediadas pela energia. A energia pode adotar muitas formas ― cinética, térmica, gravitacional, elétrica, nuclear e efetiva ou potencial ― mas em todas as suas formas a energia produz algum efeito, de uma coisa para outra, de um lugar e um tempo para outro lugar e outro tempo. Isso é verdade, mas não é toda verdade. A energia precisa ser transportada por alguma coisa; ela não atua no vácuo. Em vez disso, os cientistas estão agora chegando à clara percepção de que realmente atua em um vácuo, a saber, no vácuo quântico. O vácuo está longe de ser vazio: como já vimos antes, ele é um plenum cósmico ativo e fisicamente real. Ele transporta não apenas a luz, a gravitação e a energia em suas várias formas, mas também a informação; mas exatamente, a “in-formação”.
Mas, o que é a “in-formação”?
Responde-nos Ervin Laszlo.
A in-formação é uma conexão sutil quase instantânea, não evanescente e não energética entre coisas em diferentes locais do espaço e eventos em diferentes instantes do tempo. Tais conexões são denominadas “não locais” nas ciências naturais e “transpessoais” nas pesquisas sobre a consciência. A in-formação liga coisas (partículas, átomos, moléculas, organismos, ecologias, sistemas solares, galáxias inteiras, assim como a mente e a consciência associadas com algumas dessas coisas) independentemente de quão longe elas estejam umas das outras e de quanto tempo se passou desde que se criaram conexões entre elas.
A in-formação transportada no vácuo e através dele pode responder pelas enigmáticas formas de coerência que encontramos nos vários mínios da natureza. A maneira como esse processo acontece pode ser reconstruída com base em teorias apresentadas na linha de frente da nova física.
Uma teoria muito discutida, apresentada pelos físicos russos G. I Shipov, A. E. Akimov e colaboradores, oferece um relato matematicamente elaborado da ligação entre eventos próximos ou distantes através do “vácuo físico”. O ponto essencial de sua teoria afirma que as partículas carregadas “excitam” o estado fundamental do vácuo e criam nele vórtices diminutos. O campo resultante é um sistema de pacotes de onda giratório de elétrons e pósitrons... Os vórtices desse campo carregam informação, ligando partículas com a estonteante velocidade de grupo de 10⁹ c, isto é, um bilhão de vezes a velocidade da luz.
A teoria apresentada pelo teórico húngaro Laszlo Gazdag fornece explicação análoga. Ele toma como base o fato bem conhecido de que partículas que têm a propriedade quântica conhecida como “spin” também têm um efeito magnético: elas têm um momentum magnético específico. O impulso magnético, Gazdag sugere, é registrado no vácuo sob a forma de vórtices diminutos. Como acontece com os vórtices na água, os vórtices que habitam o vácuo têm núcleos ao redor dos quais circulam outros elementos ― moléculas de H₂O no caso da água, bósons virtuais (partículas de força) no caso do campo do ponto zero. Esses minúsculos vórtices carregam informação, de maneira muito parecida com os impulsos magnéticos num disco de computador. A informação transportada por um dado vórtice corresponde ao momentum magnético da partícula que o criou: é informação sobre o estado daquela partícula.
Essas diminutas estruturas rodopiantes viajam no vácuo, e interagem umas com as outras. Quando dois ou mais vórtices se encontram, eles formam um padrão de interferência que integra a linhagem de informações sobre as partículas que os criaram. Esse padrão de interferência transporta informações sobre todo o ensemble das partículas que produziram os vórtices.
As teorias de Shipov, Akimov e Gazdag proporcionam uma formulação científica dos processos de formação das ondas e de criação de memória das ondas... no extraordinário vácuo quântico. (...) Desse modo, o vácuo transporta informações sobre átomos, moléculas, macromoléculas, células e até mesmo sobre organismos, e populações e ecologias de organismos. Não há nenhum limite evidente para a informação que os campos de ondas que interferem no vácuo poderiam conservar. No cômputo final, eles poderiam transportar informações sobre o estado de todo o universo.
Devemos notar que a informação no vácuo não está localizada, confinada apenas num único local. Como acontece num holograma, o vácuo transporta a informação em forma distribuída, presente em todos os pontos onde os campos de ondas se propagaram. Os campos de ondas que interferem no vácuo são hologramas naturais. Eles se propagam quase instantaneamente, e nada pode atenuá-los ou cancelá-los. Desse modo, os hologramas da natureza são hologramas cósmicos. Eles conectam ― “in-formam” ― todas as coisas com todas as outras coisas.
Assim, a matriz akáshica ― atente bem o (a) leitor (a) ― que se encontra de certo modo ainda “vinculada” à consciência da mente que a gerou, permanece à disposição de todas as individualidades que existem no âmbito do seu “envolvimento vibratório”. O interessante é que ela se deixa influenciar e influencia tudo o que com ela vibra em coexistência, estando aí inseridos, de modo muito especial, os seres pensantes.
O senhor Javé é hoje um dos que influencia a matriz akáshica e dela recebe influencia como todos os mais seres individualizados existentes no âmbito da criação universal, nada tendo a ver a seu favor a sua condição perdida de divindade criadora da dimensão existencial da qual terminou por se transformar em prisioneiro.
De sua “condição existencial anterior”, que permanece existindo, mas como se “desligada”, sem função, ele recebe o vínculo vibratório sem que isso signifique propriamente “alguma coisa” ― e aqui falham quaisquer palavras ou metáforas que possam ser arquitetadas em torno da questão.
É sob esta perspectiva que proponho uma reflexão em torno de uma “mente universal” como fator de propulsão da atual condição doentia do Senhor Javé para outra, melhorada, que lhe permita a redenção de si mesmo e a reconquista da sua condição anterior agora perdida. Sobre este assunto voltarei a me referir no último capítulo deste livro. “Mas daqui até que esta humanidade possa perceber o que nestas páginas está sendo abordado, muito tempo terreno deverá ainda passar” ― poderá pensar o (a) leitor (a). Talvez não!
Toda mudança de paradigma somente acontece quando precedida pelo acúmulo de dados e de observações que não mais se enquadram na visão de mundo antes aceita.
Observando-se o passado recente, hoje é sabido que ocorreu uma mudança de paradigma substancial com a ocorrência de uma revolução que modificou a visão de mundo da ciência antes mecanicista (o mundo mecanicista de Newton) para a concepção do universo relativista de Einstein.
Tempo virá em que, quando a revelação cósmica que ora se inicia tiver tido os seus alicerces informativos semeados no conhecimento deste mundo, a visão científica será obrigada a formular um novo entendimento para traduzir a antiga realidade universal antes vista como sendo mecanicista, depois relativista, mas que agora parece nada mais ser do que o espaço existencial multidimensional do Senhor Javé, enquanto divindade dotada de um software mental gerador de faixas de realidade que terminou por nele se aprisionar.
Abordando o tema de outro modo, chamo a atenção do (a) leitor (a) para um fato singular e de extrema importância: o do elétron assumir, nesse contexto, a função de “célula memorial” da matriz akáshica. E nunca é demais recordar que na natureza universal nada se cria ou se destrói, mas tudo está em permanente transformação, e o elétron é quem executa a dança formadora da realidade saltando de órbita em órbita atômica, combinando os elementos químicos formadores das moléculas e, por conseguinte, dos “tijolos” que constroem a realidade como a concebemos.
Para além dessa abordagem superficial, existe o “princípio da conservação da energia”, que aponta que a energia nunca é criada ou destruída. Ela se transforma de um tipo em outro (energia química, elétrica, mecânica, térmica). Isso implica aferir que em um sistema isolado, o total de energia existente antes de uma transformação é igual ao total da energia obtido depois da transformação, como ensinado pela física.
Assim sendo, é hora de perceber que uma individualidade espiritual, quando assume qualquer forma corporal estruturada a partir do jogo dos elétrons (jogo do Senhor Javé), é da sua responsabilidade marcar o melhor conteúdo vibratório possível em cada um dos trilhões de elétrons, que de algum modo formam temporariamente o seu corpo. O que dá a entender, portanto, que após devolver o corpo tomado por empréstimo à arquitetura da obra do Senhor Javé, este espírito terá sempre o “dever moral”― sob a ótica da responsabilidade espiritual ― de efetivar a sua cota de contribuição, não só possibilitando o progresso que lhe é próprio, como contribuindo com a redenção do Senhor Javé, na medida em que devolve à natureza planetária universal “elétrons marcados pela força do amor”, quando é o caso de uma individualidade minimamente espiritualizada.
Observe bem um detalhe intrigante sobre o “jogo da evolução universal por meio da marcação vibratório-energética dos elétrons”: foi a mente da divindade que formatou o “jogo evolutivo dos elétrons” antes da sua queda. Como esta, enquanto reconstruída sob a forma do Senhor Javé, veio a se transformar em “prisioneira do jogo” e dele depender para poder também evoluir, é como se o criador tivesse se transformado, sob certa perspectiva, na “bola do jogo”.
A metáfora, além de inapropriada, é terrível, eu sei, mas o interessante é que ele não é um dos jogadores ativos do processo em curso da evolução universal, por força da sua natureza doentia e incompleta. Nem ele nem muito menos os que se lhe assemelham. Nós ― os seres evolutivos ― somos aqueles que influenciam a trajetória da “bola cósmica” para aqui ou acolá, para este ou aquele estado, dependendo da nossa habilidade em jogar bem ou de sermos uns desajeitados “pernas de pau”, conforme apontados pela gíria futebolística. Aqui, implica a percepção de que a “ausência do amor” em nossos corações é o que nos qualificaria como “pernas de pau” na peleja cósmica de redenção de toda uma coletividade. Outro aspecto pitoresco ainda a ser ressaltado sobre a questão é o de o Senhor Javé agir como o “dono da bola e do campo de jogo”, além de ainda querer que todos os jogadores somente ajam de acordo com as suas definições.
Como é que direcionamos a “bola do jogo cósmico” nessa ou naquela direção existencial?
Através das emoções que plasmamos nos elétrons que formam os elementos químicos que, por sua vez, formam o DNA ― que é a ponte energético-física que interliga a todos os seres viventes da criação ― de cada um e de todos.
Importa, porém, ainda ressaltar o que anteriormente já foi abordado, que é o aspecto de que, ao assumir transitoriamente um “corpo à base de elétrons” comuns ao universo do Senhor Javé, isso representará sempre para o espírito um fator de risco considerável. Isso porque os traços da doença e das imperfeições do criador estão inevitavelmente presentes no código existencial dele herdado.
Constatação:
Eis um dos aspectos da tragédia deste universo: todos os que nele nascem adoecem inevitavelmente, por herdarem, de alguma forma, um “corpo” com o DNA adoentado de Javé. Assimilando a doença, esses espíritos se obrigam a evoluir para dela se libertarem. Assim fazendo, estão ajudando à correta formatação do DNA de Javé, único modo dele se libertar da forma doentia e se reunificar à sua condição de divindade.
O DRAMA ESPIRITUAL DE JAVÉ- JAN VAL ELLAM
Criador e creatura, estamos todos juntos no mesmo barco, dependendo de cada um e de todos, alcançar o porto seguro.
Estamos todos por aqui formando, sem que o saibamos ― pelo menos por enquanto ―,... uma espécie de “mente coletiva universal” que um dia funcionará de modo a reconduzir o “Ser Mental e Múltiplo”, a quem chamamos de Senhor Javé ― mera expressão do corpo mental de divindade adoecida ― à sua condição original de divindade.
Para que melhor possamos compreender esse processo, sou forçado a convidar o (a) leitor (a) a enveredar pelo antigo modo de pensar oriental, associado aos avanços hoje disponíveis em torno da compreensão dos postulados quânticos.
Na antiga filosofia hindu eram apontados cinco elementos como sendo os formadores de absolutamente tudo o que podia existir. O primeiro e mais importante de todos era akasha, sendo os demais agni (fogo), ap (água), vata (ar) e prithivi (terra).
Akasha é uma palavra sânscrita que pode ser entendida como sendo “éter”, “radiação” ou mesmo “brilho”, e era então considerado o mais fundamental porque, entre outros aspectos, akasha abrange as propriedades de todos os elementos; e, segundo o entendimento antigo, akasha era o foco irradiador ou o ventre de onde emergiu tudo o que se pode perceber como realidade sob a perspectiva terrena.
Os famosos “registros akáshicos” têm como base exatamente o fato de que tudo o que aconteceu e está acontecendo permanece registrado nesse elemento que permeia o todo universal.
O que a ciência diz a respeito disso?
Vejamos o que nos informa a respeito Ervin Laszlo.
Sabemos que as interações entre as coisas do mundo físico são mediadas pela energia. A energia pode adotar muitas formas ― cinética, térmica, gravitacional, elétrica, nuclear e efetiva ou potencial ― mas em todas as suas formas a energia produz algum efeito, de uma coisa para outra, de um lugar e um tempo para outro lugar e outro tempo. Isso é verdade, mas não é toda verdade. A energia precisa ser transportada por alguma coisa; ela não atua no vácuo. Em vez disso, os cientistas estão agora chegando à clara percepção de que realmente atua em um vácuo, a saber, no vácuo quântico. O vácuo está longe de ser vazio: como já vimos antes, ele é um plenum cósmico ativo e fisicamente real. Ele transporta não apenas a luz, a gravitação e a energia em suas várias formas, mas também a informação; mas exatamente, a “in-formação”.
Mas, o que é a “in-formação”?
Responde-nos Ervin Laszlo.
A in-formação é uma conexão sutil quase instantânea, não evanescente e não energética entre coisas em diferentes locais do espaço e eventos em diferentes instantes do tempo. Tais conexões são denominadas “não locais” nas ciências naturais e “transpessoais” nas pesquisas sobre a consciência. A in-formação liga coisas (partículas, átomos, moléculas, organismos, ecologias, sistemas solares, galáxias inteiras, assim como a mente e a consciência associadas com algumas dessas coisas) independentemente de quão longe elas estejam umas das outras e de quanto tempo se passou desde que se criaram conexões entre elas.
A in-formação transportada no vácuo e através dele pode responder pelas enigmáticas formas de coerência que encontramos nos vários mínios da natureza. A maneira como esse processo acontece pode ser reconstruída com base em teorias apresentadas na linha de frente da nova física.
Uma teoria muito discutida, apresentada pelos físicos russos G. I Shipov, A. E. Akimov e colaboradores, oferece um relato matematicamente elaborado da ligação entre eventos próximos ou distantes através do “vácuo físico”. O ponto essencial de sua teoria afirma que as partículas carregadas “excitam” o estado fundamental do vácuo e criam nele vórtices diminutos. O campo resultante é um sistema de pacotes de onda giratório de elétrons e pósitrons... Os vórtices desse campo carregam informação, ligando partículas com a estonteante velocidade de grupo de 10⁹ c, isto é, um bilhão de vezes a velocidade da luz.
A teoria apresentada pelo teórico húngaro Laszlo Gazdag fornece explicação análoga. Ele toma como base o fato bem conhecido de que partículas que têm a propriedade quântica conhecida como “spin” também têm um efeito magnético: elas têm um momentum magnético específico. O impulso magnético, Gazdag sugere, é registrado no vácuo sob a forma de vórtices diminutos. Como acontece com os vórtices na água, os vórtices que habitam o vácuo têm núcleos ao redor dos quais circulam outros elementos ― moléculas de H₂O no caso da água, bósons virtuais (partículas de força) no caso do campo do ponto zero. Esses minúsculos vórtices carregam informação, de maneira muito parecida com os impulsos magnéticos num disco de computador. A informação transportada por um dado vórtice corresponde ao momentum magnético da partícula que o criou: é informação sobre o estado daquela partícula.
Essas diminutas estruturas rodopiantes viajam no vácuo, e interagem umas com as outras. Quando dois ou mais vórtices se encontram, eles formam um padrão de interferência que integra a linhagem de informações sobre as partículas que os criaram. Esse padrão de interferência transporta informações sobre todo o ensemble das partículas que produziram os vórtices.
As teorias de Shipov, Akimov e Gazdag proporcionam uma formulação científica dos processos de formação das ondas e de criação de memória das ondas... no extraordinário vácuo quântico. (...) Desse modo, o vácuo transporta informações sobre átomos, moléculas, macromoléculas, células e até mesmo sobre organismos, e populações e ecologias de organismos. Não há nenhum limite evidente para a informação que os campos de ondas que interferem no vácuo poderiam conservar. No cômputo final, eles poderiam transportar informações sobre o estado de todo o universo.
Devemos notar que a informação no vácuo não está localizada, confinada apenas num único local. Como acontece num holograma, o vácuo transporta a informação em forma distribuída, presente em todos os pontos onde os campos de ondas se propagaram. Os campos de ondas que interferem no vácuo são hologramas naturais. Eles se propagam quase instantaneamente, e nada pode atenuá-los ou cancelá-los. Desse modo, os hologramas da natureza são hologramas cósmicos. Eles conectam ― “in-formam” ― todas as coisas com todas as outras coisas.
Assim, a matriz akáshica ― atente bem o (a) leitor (a) ― que se encontra de certo modo ainda “vinculada” à consciência da mente que a gerou, permanece à disposição de todas as individualidades que existem no âmbito do seu “envolvimento vibratório”. O interessante é que ela se deixa influenciar e influencia tudo o que com ela vibra em coexistência, estando aí inseridos, de modo muito especial, os seres pensantes.
O senhor Javé é hoje um dos que influencia a matriz akáshica e dela recebe influencia como todos os mais seres individualizados existentes no âmbito da criação universal, nada tendo a ver a seu favor a sua condição perdida de divindade criadora da dimensão existencial da qual terminou por se transformar em prisioneiro.
De sua “condição existencial anterior”, que permanece existindo, mas como se “desligada”, sem função, ele recebe o vínculo vibratório sem que isso signifique propriamente “alguma coisa” ― e aqui falham quaisquer palavras ou metáforas que possam ser arquitetadas em torno da questão.
É sob esta perspectiva que proponho uma reflexão em torno de uma “mente universal” como fator de propulsão da atual condição doentia do Senhor Javé para outra, melhorada, que lhe permita a redenção de si mesmo e a reconquista da sua condição anterior agora perdida. Sobre este assunto voltarei a me referir no último capítulo deste livro. “Mas daqui até que esta humanidade possa perceber o que nestas páginas está sendo abordado, muito tempo terreno deverá ainda passar” ― poderá pensar o (a) leitor (a). Talvez não!
Toda mudança de paradigma somente acontece quando precedida pelo acúmulo de dados e de observações que não mais se enquadram na visão de mundo antes aceita.
Observando-se o passado recente, hoje é sabido que ocorreu uma mudança de paradigma substancial com a ocorrência de uma revolução que modificou a visão de mundo da ciência antes mecanicista (o mundo mecanicista de Newton) para a concepção do universo relativista de Einstein.
Tempo virá em que, quando a revelação cósmica que ora se inicia tiver tido os seus alicerces informativos semeados no conhecimento deste mundo, a visão científica será obrigada a formular um novo entendimento para traduzir a antiga realidade universal antes vista como sendo mecanicista, depois relativista, mas que agora parece nada mais ser do que o espaço existencial multidimensional do Senhor Javé, enquanto divindade dotada de um software mental gerador de faixas de realidade que terminou por nele se aprisionar.
Abordando o tema de outro modo, chamo a atenção do (a) leitor (a) para um fato singular e de extrema importância: o do elétron assumir, nesse contexto, a função de “célula memorial” da matriz akáshica. E nunca é demais recordar que na natureza universal nada se cria ou se destrói, mas tudo está em permanente transformação, e o elétron é quem executa a dança formadora da realidade saltando de órbita em órbita atômica, combinando os elementos químicos formadores das moléculas e, por conseguinte, dos “tijolos” que constroem a realidade como a concebemos.
Para além dessa abordagem superficial, existe o “princípio da conservação da energia”, que aponta que a energia nunca é criada ou destruída. Ela se transforma de um tipo em outro (energia química, elétrica, mecânica, térmica). Isso implica aferir que em um sistema isolado, o total de energia existente antes de uma transformação é igual ao total da energia obtido depois da transformação, como ensinado pela física.
Assim sendo, é hora de perceber que uma individualidade espiritual, quando assume qualquer forma corporal estruturada a partir do jogo dos elétrons (jogo do Senhor Javé), é da sua responsabilidade marcar o melhor conteúdo vibratório possível em cada um dos trilhões de elétrons, que de algum modo formam temporariamente o seu corpo. O que dá a entender, portanto, que após devolver o corpo tomado por empréstimo à arquitetura da obra do Senhor Javé, este espírito terá sempre o “dever moral”― sob a ótica da responsabilidade espiritual ― de efetivar a sua cota de contribuição, não só possibilitando o progresso que lhe é próprio, como contribuindo com a redenção do Senhor Javé, na medida em que devolve à natureza planetária universal “elétrons marcados pela força do amor”, quando é o caso de uma individualidade minimamente espiritualizada.
Observe bem um detalhe intrigante sobre o “jogo da evolução universal por meio da marcação vibratório-energética dos elétrons”: foi a mente da divindade que formatou o “jogo evolutivo dos elétrons” antes da sua queda. Como esta, enquanto reconstruída sob a forma do Senhor Javé, veio a se transformar em “prisioneira do jogo” e dele depender para poder também evoluir, é como se o criador tivesse se transformado, sob certa perspectiva, na “bola do jogo”.
A metáfora, além de inapropriada, é terrível, eu sei, mas o interessante é que ele não é um dos jogadores ativos do processo em curso da evolução universal, por força da sua natureza doentia e incompleta. Nem ele nem muito menos os que se lhe assemelham. Nós ― os seres evolutivos ― somos aqueles que influenciam a trajetória da “bola cósmica” para aqui ou acolá, para este ou aquele estado, dependendo da nossa habilidade em jogar bem ou de sermos uns desajeitados “pernas de pau”, conforme apontados pela gíria futebolística. Aqui, implica a percepção de que a “ausência do amor” em nossos corações é o que nos qualificaria como “pernas de pau” na peleja cósmica de redenção de toda uma coletividade. Outro aspecto pitoresco ainda a ser ressaltado sobre a questão é o de o Senhor Javé agir como o “dono da bola e do campo de jogo”, além de ainda querer que todos os jogadores somente ajam de acordo com as suas definições.
Como é que direcionamos a “bola do jogo cósmico” nessa ou naquela direção existencial?
Através das emoções que plasmamos nos elétrons que formam os elementos químicos que, por sua vez, formam o DNA ― que é a ponte energético-física que interliga a todos os seres viventes da criação ― de cada um e de todos.
Importa, porém, ainda ressaltar o que anteriormente já foi abordado, que é o aspecto de que, ao assumir transitoriamente um “corpo à base de elétrons” comuns ao universo do Senhor Javé, isso representará sempre para o espírito um fator de risco considerável. Isso porque os traços da doença e das imperfeições do criador estão inevitavelmente presentes no código existencial dele herdado.
Constatação:
Eis um dos aspectos da tragédia deste universo: todos os que nele nascem adoecem inevitavelmente, por herdarem, de alguma forma, um “corpo” com o DNA adoentado de Javé. Assimilando a doença, esses espíritos se obrigam a evoluir para dela se libertarem. Assim fazendo, estão ajudando à correta formatação do DNA de Javé, único modo dele se libertar da forma doentia e se reunificar à sua condição de divindade.
O DRAMA ESPIRITUAL DE JAVÉ- JAN VAL ELLAM
Criador e creatura, estamos todos juntos no mesmo barco, dependendo de cada um e de todos, alcançar o porto seguro.
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