17 de mar. de 2011

Notícias sobre HELIOSFERA e outros...


24/09/2008, 23:51
Intensidade dos ventos solares alcançam seu nível mais baixo em 50 anos

WASHINGTON (AFP) — A intensidade dos ventos solares, formados por partículas 'expulsas' da coroa solar a 1,6 milhão de km/h, está em seu nível mais baixo em meio século, desde que o fenômeno começou a ser medido de forma precisa, informaram cientistas da Nasa.
As medições são feitas pela sonda Ulisses, uma missão conjunta da Nasa e da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês).
O fenômeno pode reduzir o escudo natural proporcionado pela heliosfera, uma vasta zona de milhões de quilômetros de raio dentro da qual os ventos solares se propagam.
"Os ventos de partículas provenientes da coroa solar sopram a grandes velocidades, criando uma espécie de bolha protetora, conhecida como heliosfera, em torno do Sistema Solar", explicou Dave McComas, diretor do Southwest Research Institute em San Antonio, Texas (sul dos Estados Unidos) e um dos principais cientistas da missão Ulisses.
"A heliosfera afeta o funcionamento da Terra e interage até os confins do Sistema Solar, onde fica em contato com o espaço interestelar", acrescentou.
"Os datos fornecidos pelos instrumentos da Ulises indicam que a pressão global dos ventos solares está em seu nível mais baixo desde o começo da era espacial", advertiu o astrônomo.
"Com a intensidade dos ventos num nível tão baixo, a força e a extensão da heliosfera provavelmente diminuirão", estimou Ed Smith, diretor científico do projeto Ulises da Nasa em Pasadena, Califórnia (oeste).
Isso pode fazer com que "raios cósmicos (provenientes de outros lugares de nossa galáxia, a Via Láctea), penetrem no interior do Sistema Solar".
Segundo os cientistas, a pouca intensidade dos ventos parece ser resultado de uma mudança dos fluxos magnéticos do Sol, cujo motivo ainda é desconhecido.
A sonda Ulises, em órbita há mais de 17 anos ao redor do Sol para explorar seus pólos e compreender melhor as reações do espaço que o rodeia, está chegando ao fim de sua vida útil.

Segundo informações isso pode resfriar a terra..
vejo que a vida do sol está acabando ;d

Fonte: Google Notícias (http://afp.google.com/article/ALeqM5gC1H_aowYP2NdFfjUKXc91H8Akbw)

 

bilhardas

Sexta-feira, Novembro 14, 2008

Heliosfera em recessão? Actividade solar no mínimo alguma vez registado.

Inesperadamente, a NASA convocou uma conferência de imprensa. Foi no dia 23 de Setembro de 2008, há uma semana. Era para alertar os cidadãos do Mundo que o nosso astro rei se está a comportar de uma forma anormal.
O título do documento distribuído aos jornalistas é elucidativo: “Ulysses Reveals Global Solar Wind Plasma Output at 50-year Low”. Ou seja, [o satélite] “Ulysses revela que a ejecção do plasma do vento solar está no seu mínimo desde há 50 anos”. A conferência foi convocada pelo Jet Propulsion Laboratory, de Passadena, Califórnia, um dos departamentos da NASA. Deve-se destacar que é muito raro a NASA tomar iniciativas como esta.
“O vento solar, com uma velocidade de um milhão de milhas por hora, produz uma bolha protectora (a heliosfera) em torno do sistema solar. Esta bolha tem influência sobre o que acontece na Terra e até aos limites do nosso sistema solar nos confins da galáxia” afirmou Dave McComas, investigador do vento solar. “As observações do Ulysses indicam que a pressão global do vento solar é a mais baixa registada desde o início da era espacial”, acrescentou Dave.
“Os raios cósmicos galácticos transportam com eles as radiações provenientes de outras partes da nossa galáxia”, disse Ed Smith, cientista do Jet Propulsion Laboratory. “Com um vento solar mais fraco do que nunca, é provável que o tamanho e a resistência da heliosfera diminua. Se isso acontecer, mais raios cósmicos penetram no coração do nosso sistema solar.
”O plasma do vento solar é um fluxo de partículas ejectadas da alta atmosfera do Sol. O vento solar interage com todos os planetas do nosso sistema solar. Também determina a fronteira entre o nosso sistema solar e o espaço interestelar.
A região que se encontra em torno da heliopausa também age como um escudo do nosso sistema solar, protegendo-o de uma parcela significativa dos raios cósmicos provenientes do exterior da galáxia.
Comparando os resultados com as observações precedentes do ciclo anterior (ciclo 23) verificou-se que o vento solar e o campo magnético presente no vento diminuíram 20 %. O campo magnético na proximidade da nave espacial sofreu uma redução de 36%.
Ver Mais:
Aparentemente, uma sonda espacial de estudos climáticos que custou 100 milhões de dólares está há 8 anos armazenada, porque boa parte dos cientistas da NASA apostaram a sua credibilidade na teoria do aquecimento global derivado à acção do Homem e agora a possibiidade das oscilações serem derivadas do ciclo solar faz com que, enfim, não queiram averiguar a verdade para não ficarem com a sua reputação destruída.

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Olá, meu nome é Igor Zolnerkevic. Sou apaixonado por ciência: me formei em física, mas já quis ser biólogo e geólogo. Amo escrever: já quis ser poeta, romancista e roteirista. Assim, não é de surpreender que eu me realize escrevendo sobre ciência...

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Em 2009, olhe as estrelas

Escudo galático do Sol tem "faixa" estranha

Posted on: outubro 23, 2009 10:12 AM, by Igor Z
O Sol nos protege de vilões intergaláticos, muita gente não sabe. Pelos átomos ionizados que expele o tempo todo--o chamado vento solar--nossa estrela projeta um campo magnético que engloba todos os planetas e demais a maior parte dos corpos do sistema solar. Essa bolha magnética chamada de heliosfera desvia 90% dos raios cósmicos de alta energia que vem do espaço interestelar e integalático. Esses raios são uma radiação letal para tecidos vivos.
A fronteira da heliosfera--uma região que fica entre 100 e 125 vezes mais distante do Sol que a Terra--também é uma fronteira selvagem da astrofísica, o lugar em que a influência do Sol termina e a do gás mais frio e rarefeito do meio interestelar local começa. Estudando essa região, aprendemos como o Sol interage com o resto da galáxia.
A fronteira tem três "cascas". A primeira é o choque de terminação, a superfície em que o vento solar atinge "a barreira do som" e começa a desacelerar. A segunda é a heliopausa, onde a pressão do vento solar se iguala com a do meio interestelerar. Finalmente, a região onde o meio interestelar começa a se chocar com o vento solar é o arco de choque. (Telescópios já registraram fotos maravilhosas de arcos de choques de outras estrelas; o arco de choque do Sol com nosso meio local é fraquinho e não tão fotogênico assim...)
Ilustração em cores da fronteira da heliosfera; mais próximo do Sol está o choque de terminação, depois a heliopausa em forma de cauda de cometa e por último o arco de choque. Fonte: Nasa.
O pouco que se sabe da fronteira da heliosfera vem de medidas das duas sondas interplanetárias que mais distantes chegaram, as Voyager 1 e 2, que atravessaram o choque de terminação entre 2007 e 2008.
A outra única maneira de explorar essa região é observar daqui da Terra partículas vindas da fronteira da heliosfera. Essas partículas são chamadas de átomos neutros energéticos, pelo seguinte motivo. Inicialmente elas são partículas eletricamente carregadas, prótons do vento solar viajando para fora do sistema planetário.
Quando estão entre o choque de terminação e o arco de choque, porém, alguns desses prótons colidem com os átomos de hidrogênio mais frios do meio interestelar e roubam o elétron deles. Transformados em átomos de hidrogênio neutros, eles são capazes de atravessar o campo magnético da heliosfera incólumes e voltar para dentro do sistema solar, atingindo eventualmente um detector aqui na Terra.
Difícil de visualizar, não? Este vídeo, cortesia da Nasa, ajuda horrores a entender como se formam os átomos neutros energéticos:

Uma missão inédita da Nasa, o IBEX foi lançado em órbita da Terra em outubro de 2008 . Ele observa hidrogênio neutro energético vindo da fronteira da heliosfera, que demora de um a dois anos para chegar aqui. A cada seis meses, o IBEX produz um mapa completo das emissões de átomos neutros energéticos do céu inteiro.
A revista Science da semana passada publicou o primeiro mapa completo do IBEX, que foi uma surpresa para todo mundo. Foi observada uma faixa longa e estreita serpenteando por quase metade do céu, em que os átomos neutros se concentram duas a três vezes mais que no resto da fronteira da heliosfera.

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Faixa de concentração de átomos neutros energéticos no céu resgistrada pelo IBEX.
Fonte: Nasa.
A faixa não havia sido percebido ainda pelas Voyager por estar fora do alcance delas.
Como os átomos são concentrados nessa faixa? A faixa não é prevista por nenhum modelo ou teoria, que na verdade previam que a distribuição dos átomos tivesse uma variação pequena e gradual. A explicação deve estar na maneira, ainda desconhecida, de como o campo magnético interestelar local interge com o da heliosfera.
A faixa, entretanto, sugere que a heliopausa não tem a forma que se pensava que ela tinha: a da cauda de um cometa, com uma cabeça enfrentando o vento do meio interestelar e uma cauda na direção oposta (veja ilustração mais acima).
Outro artigo na mesma Science, mostra que um detector de átomos neutros energéticos a bordo da sonda Cassini, em órbita de Saturno, observou também uma faixa no céu. O instrumento detecta átomos neutros mais energéticos que os coletados pelo IBEX, mas as faixas coincidem.
Os pesquisadores da Cassini interpretam a faixa como um sinal de que a heliosfera não tem uma cauda de cometa. Ela parece mesmo é com uma bolha inflada. Já os pesquisadores do IBEX acreditam que o formato ainda seja de cometa, mas um pouco distorcido. Mas todos concordam que só vão determinar a verdadeira forma quando explicarem detalhadamente a faixa de átomos neutros.
Produzindo novos mapas a cada seis meses, o IBEX vai ter uma ideia de como a heliosfera se altera durante o ciclo solar de 11 anos, o que deve ajudar a exlicar a faixa, verificando, por exemplo, se ela é permanente ou temporária.
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·         T,trivandrum


Misteriosa faixa descoberta na fronteira do Sistema Solar
Por anos, pesquisadores souberam que o sistema solar está cercado por uma vasta bolha de magnetismo. Chamada de “heliosfera,” ela se expande a partir do Sol e se estende muito além da órbita de Plutão, providenciando uma primeira linha defensiva contra raios cósmicos e as nuvens interestelares que tentam entrar no nosso espaço local. Embora a heliosfera seja imensa, e literalmente cobre o céu, ela não emite luz e ninguém nunca viu ela.
Até agora.
A sonda IBEX (Interstellar Boundary Explorer) da NASA criou os primeiros mapas completos da heliosfera, e os resultados pegaram os cientistas de surpresa. Os mapas estão cortados por uma brilhante faixa de origem desconhecida:
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“Estes novos resultados são espantosos,” disse o principal investigador do IBEX Dave McComas do SRI (Southwest Research Institute). “Nós não tínhamos ideia que essa faixa existia–ou do que a criou. Nossas ideias anteriores sobre a heliosfera externa terão que ser revisadas.”
Embora a faixa esteja bem clara no mapa do IBEX, ela não brilha em nenhum senso convencional. A faixa não é uma fonte de luz, mas uma fonte de partículas–átomos energéticos neutros, ou ENAs. Os sensores do IBEX podem detectar essas partículas, que são produzidas pela heliosfera externa quando o vento solar começa a desacelerar e se misturar com a matéria interestelar.
“Esta faixa fica entre as duas sondas Voyager, e não foi observada por nenhuma delas,” nota Eric Christian, cientista da missão IBEX no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA. “É como ter duas estações meteorológicas, mas não perceber a grande tempestade que está acontecendo entre elas.”
Uma pista importante é o fato que esta faixa corre perpendicular à direção do campo magnético galáctico que fica logo após a heliosfera, como é mostrado na ilustração a esquerda.
“Isto não pode ser coincidência,” diz McComas. Mas o quê isto significa? Ninguém sabe. “Nós não estamos percebendo algum aspecto fundamental da interação entre a heliosfera e o resto da galáxia. Teoristas estão trabalhando como loucos para descobrir isso.”
Entender a física da heliosfera exterior é importante pois é ela que providencia proteção contra os raios cósmicos. O tamanho e formato da heliosfera são fatores chave para determinar o seu poder de proteção, e portanto, quantos raios cósmicos chegam até a Terra. Pela primeira vez, o IBEX está revelando como a heliosfera responde quando ela atinge nuvens interestelares e campos magnéticos galácticos.
“O IBEX está agora fazendo um segundo mapa completo do céu, e nós estamos ansiosos para ver se esta faixa está mudando,” disse McComas. “Observar a faixa evoluir–se é que ela evolui–pode nos dar mais pistas.”

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